sábado, 28 de setembro de 2019

Navio cientifico "RRS Sir David Attenborough" foi batizado a 26 de Setembro

O “RRS Sir David Attenborough” , foi batizado no passado dia 26 de Setembro e recebeu o nome do naturalista, conhecido pelo seu trabalho em programas como o Blue Planet.


Photo BBC

O navio foi projetado pelo British Antarctic Survey, e custou 200 milhões de libras, sendo a maior quantia despendida para pesquisa polar em três décadas.

Tem capacidade para 60 cientistas e será o primeiro navio polar de pesquisa a incluir um heliporto com tamanho suficiente para dois helicópteros.
Pode romper o gelo marinho de 1 metro de espessura á velocidade três nós, ou seja, a 5,5 quilômetros por hora.

Possui uma "piscina da lua" fechada, que é um enorme buraco no meio do navio, que será usado para baixar instrumentos científicos.
 E também é muito silencioso para não haver o risco de assustar as criaturas do mar para que os cientistas a bordo possam estudá-las.


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Caracteristicas


Nome:  RRS Sir David Attenborough
Proprietário:      NERC Research Ship Unit
Operador:          British Antarctic Survey
Construtor:        Cammell Laird
Batizado:             26 de setembro de 2016 por Catherine, duquesa de Cambridge
Identificação:    Número IMO :  9798222
Tonelagem:      15.000  GT
Comprimento:  128,9 m  
Boca:     24 m
Calado :    7 m
Classe de gelo:
Classe Polar 4 (casco)
Classe Polar 5 (sistema de propulsão)
Poder instalado:             
2  × Bergen B33: 45L6A (2 × 3.600 kW)   
2  ×  Bergen B33: 45L9A (2  ×  5.400  kW)
Propulsão:         
Diesel-elétrico ; dois eixos 2  ×  2.750  kW por eixo
Duas hélices de passo controlável de 5 pás
Velocidade:      
17,5 nós (32,4 km / h; 20,1 mph) (máximo)
13 nós (24 km / h; 15 mph) (cruzeiro)
3 nós (5,6 km / h; 3,5 mph) em gelo de 1 m (3 pés)
Autonomia :      19.000 milhas náuticas (35.000 km; 22.000 milhas) a 13 nós
Equipe técnica:
Tripulação 28
Cientistas 60
Aeronaves transportadas:          1 helicóptero



sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Porto de Antuérpia encomenda rebocador movido a hidrogénio

Aos poucos, se bem que muito lentamente, o mais limpo combustível do mundo, hidrogénio, vai marcando passo, e a construção naval não é exceção. O porto de Antuérpia encomendou a construção do primeiro rebocador movido a hidrogénio do mundo, mas sem células de combustível.
 A embarcação será equipada com motores de combustão que funcionam com uma mistura hidrogénio e diesel. Esses motores terão emissões ultra baixas que cumprem o Estágio V da UE, tornando-os entre os mais limpos do mercado, de acordo com o porto.


Photo Porto de Antuérpia

Velas semelhantes a asas vão ajudar navios a economizar combustível


O novo rebocador baseia-se na tecnologia popularizada pela Compagnie Maritime Belge (CMB), a empresa de navegação sediada em Antuérpia.
Em 2017, a CMB estreou um pequeno catamarã de passageiros com motores a diesel Volvo Penta movidos a hidrogénio. O novo catamarã, “Hydroville”  está em serviço ferry para os funcionários da CMB ao longo do rio Scheldt, em Antuérpia, e  obtém o hidrogénio localmente no Air Liquide em Lillo, Bélgica.
 A CMB possui um portfólio ascendente de projetos de navios movidos a hidrogénio, como exemplo um navio de serviço eólico movido a hidrogénio para Windcat e um ferry movida a hidrogénio para Tsuneishi Facilities & Craft Co.


Photo Windcat

Para breve as células de combustível para o mercado dos cruzeiros


Agora a CMB está lançando uma própria joint-venture para o fabrico de motores com a ABC, chamada BeHydro , que começará a comercializar, no próximo ano, uma linha de motores a hidrogênio de média velocidade de até 2,8 MW.
Atualmente, o hidrogénio está entre os combustíveis marinhos, que apesar de limpo na utilização, gera muito CO2 na sua produção, devido as técnicas usadas que consomem imensa energia, de acordo com um estudo recente da DNV GL. A grande maioria do hidrogénio comercial é produzida, utilizando uma matéria-prima de gás natural, óleo ou carvão, libertando grandes quantidades de CO2.


Photo Hydroville

Navios não deverão estar preparados para as regras do IMO 2020



Por outro lado, o hidrogénio produzido usando energia elétrica pode ser um combustível com emissões quase nulas. Este método usa eletricidade para dividir a água em hidrogénio e oxigénio. Se a energia elétrica vier de uma fonte renovável, o combustível terá um perfil de emissões de CO2 excecionalmente reduzido.
Existem outras maneiras de produção em pequena escala, como o hidrogénio criado como subproduto da produção de cloro. Como exemplo, a fábrica de cloro da Solvay em Lillo, na Bélgica, instalou uma célula de combustível de hidrogénio estacionária para aproveitar o excesso de hidrogénio produzido no local.





quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Samgung projeta células de combustível a GNL para navios

A Samsung Heavy Industries anunciou quarta-feira que está projetando o que poderá ser o primeiro grande navio mercante movido a células de combustível que funcionam com gás natural. Já foi recebida a aprovação por parte DNV GL para avançar com um projeto de navio movido a célula a combustível. O que será feito juntamente com a Bloom Energy, um fabricante estabelecido de células a combustível de óxido sólido, e será aplicado um navio-tanque Aframax.
Como os regulamentos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa entram em vigor brevemente, a introdução de células de combustível nos navios é inevitável. Essa aprovação, e sendo o primeiro construtor de navios a proteger essa tecnologia de célula de combustível marítima, ilustra que a Samsung Heavy tem grande probabilidade de liderar o mercado ”, foram palavras do vice-presidente da equipe de engenharia de equipamentos da Samsung Heavy Industries, Kyunghee Kim.

O novo design usa motores convencionais e as células de combustível da Bloom Energy, usando GNL, de acordo com a DNV GL. Se os promotores do projeto forem bem-sucedidos, a inovação poderá ter um enorme contributo para alcançar a meta climática definida pela IMO que exige uma redução de 50% nas emissões até 2050.





Em 2050 60% dos navios utilizarão o GNL como combustível.



 A substituição do combustível, ate agora produtos petrolíferos, em grandes navios de carga por GNL e células de combustível visando reduzir as emissões anuais de gases de efeito estufa do transporte marítimo em 45% são a meta da Samsung Heavy Industries e da Bloom Energy.
As células de combustível da Bloom Energy,  "Energy Servers", também podem funcionar com biogás ou hidrogénio, o que poderá reduzir ainda mais as emissões de C02.
Esta tecnologia elimina virtualmente as emissões de partículas de  NOx, SOx e outros materiais particulados, devido ás células de combustível gerarem energia através de uma reação eletroquímica, o que significa que não ocorre combustão.
 Alem disso serão sistemas modulares, que poderão ser colocados nos navios maximizando o espaço, e facilitando grandemente a sua manutenção.
Terão um tempo de vida útil de cerca de cinco anos, altura em que serão sujeitas a revisão podendo ser substituídos apenas os componentes principais como, "pilhas" individuais de células”, sem necessitar desligar o sistema.


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