“Como os regulamentos
para reduzir as emissões de gases de efeito estufa entram em vigor brevemente, a
introdução de células de combustível nos navios é inevitável. Essa aprovação, e
sendo o primeiro construtor de navios a proteger essa tecnologia de célula de
combustível marítima, ilustra que a Samsung Heavy tem grande probabilidade de
liderar o mercado ”, foram palavras do vice-presidente da equipe de
engenharia de equipamentos da Samsung Heavy Industries, Kyunghee Kim.
O novo design usa motores convencionais e as células de
combustível da Bloom Energy, usando GNL, de acordo com a DNV GL. Se os
promotores do projeto forem bem-sucedidos, a inovação poderá ter um enorme
contributo para alcançar a meta climática definida pela IMO que exige uma
redução de 50% nas emissões até 2050.
Em 2050 60% dos navios utilizarão o GNL como combustível.
A substituição do combustível,
ate agora produtos petrolíferos, em grandes navios de carga por GNL e células de
combustível visando reduzir as emissões anuais de gases de efeito estufa do
transporte marítimo em 45% são a meta da Samsung Heavy Industries e da Bloom
Energy.
As células de combustível da Bloom Energy, "Energy Servers", também podem
funcionar com biogás ou hidrogénio, o que poderá reduzir ainda mais as emissões
de C02.
Esta tecnologia elimina virtualmente as emissões de partículas
de NOx, SOx e outros materiais
particulados, devido ás células de combustível gerarem energia através de uma
reação eletroquímica, o que significa que não ocorre combustão.
Alem disso
serão sistemas modulares, que poderão ser colocados nos navios maximizando o
espaço, e facilitando grandemente a sua manutenção.
Terão um tempo de vida útil de cerca de cinco anos, altura
em que serão sujeitas a revisão podendo ser substituídos apenas os componentes principais
como, "pilhas" individuais de células”, sem necessitar desligar o
sistema.
Wallenius Marine projeta transportador de carros á vela
Fonte// MaritimeExecutive