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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Cargueiro "Southwester" abandonado ao largo da Figueira da Foz

O cargueiro “Southwester”, de 5.400 dwt, pediu auxílio por volta das 00h30 na quinta-feira, relatando uma inundação repentina na sala de máquinas. Na altura, ela estava localizado a cerca de 40 milhas náuticas da Figueira da Foz. Os seus tripulantes, em número de 14, foram resgatados ainda naquela manhã por outro navio mercante, o “EM Hydra”, e foram transportados em segurança para o porto de Leixões (Porto) por volta das 1030 horas.



Southwester
Photo//Kiosque da aviação


"World Voyager" , segundo navio de cruzeiro construído em Portugal


O “Southwester” ainda está a flutuar e não há perigo de naufragar, disse o porta-voz da Marinha Portuguesa, comandante Nádia Rijo. A embarcação está se afastando gradualmente da costa e as autoridades em articulação com o armador para efetuar um reboque com recurso a dois rebocadores.

O “Southwester” está carregado de aço e não se acredita que a sua condição represente qualquer risco ambiental, disse a Marinha Portuguesa.

O “Southwester”, construído em 1998, tem bandeira em Vanuatu.Durante sua última inspeção de controlo realizada no final de setembro no Porto de Pireu, foram encontradas nove deficiências relacionadas ao cumprimento do código ISM, limpeza da casa de máquinas, provisões da tripulação e segurança contra incêndio, entre outras.

Nos últimos cinco anos, o navio acumulou um total de 134 deficiências e duas detenções.




O “Southweter” foi construído em 1998 na China pelos estaleiros Jiangzhou Union Shipbuilding, e já teve os nomes anteriores

 

“Anna Lisa” (2016)

“Anna” (2012)

“Funchalense” (2007)

“Caroline Shulte” (1999)

“Magdalena Sghulte”(1998)




                                          Video Força Aerea Portuguesa/Kiosque da Aviação

 

Características

Número IMO      9126728

MMSI    214182728

onelagem bruta 4150 toneladas

Peso morto        5400 toneladas

Comprimento    100 m

Largura 16 m

Ano de construção          1998


Bill Gates pretende introduzir a energia nuclear no transporte marítimo




domingo, 14 de junho de 2020

Afundamento do MV "Stellar Banner" (Video)

O MV “Stellar Banner”,  transportador de minério (VLOC), foi afundado na costa brasileira. O navio foi afundado intencionalmente três meses depois de ter encalhado carregado com minério de ferro.



O navio registado nas Ilhas Marshall sofreu danos após a partida de um terminal da Vale no Maranhão, Brasil. O navio encalhou a aproximadamente 100 km da costa de São Luís a 24 de fevereiro de 2020, com 306 mil toneladas de minério de ferro e seguia para Qingdao, na China.




Cerca de 145.000 toneladas de minério de ferro foram removidas com sucesso e a embarcação foi transportada para avaliar o estado da estrutura do navio, tendo sido considerado uma perda total e, portanto, foi tomada a decisão de destruí-lo.






O MV “Stellar Banner” era de propriedade e operado pela empresa Polaris da Coréia do Sul e tinha sido afretado pela a gigante brasileira de mineração Vale para transportar minério de ferro do Brasil para a China.





quinta-feira, 16 de abril de 2020

Cargueiro "Bellatrix" com incendiou-se na costa Italiana

Deflagrou um incendio na casa das máquinas do cargueiro “Bellatrix”, ontem, 15 de abril, na costa da Itália, a cerca de 320 quilómetros a sudeste de Catania. 
Os doze tripulantes foram resgatados.



Depois de ter recebido o alerta, a Guarda Costeira italiana organizou uma missão de busca e salvamento, usando ativos aéreos e de superfície. Além disso, o Centro de Coordenação de Resgate Marítimo da Itália solicitou que todos os navios nas proximidades desviassem o rumo para ajudar.






Os 12 tripulantes do Bellatrix e foram salvos pelo navio de carga “Arife” com bandeira do Panamá, que estava perto.

O navio será rebocado para Aliaga, na Turquia


Patrulha venezuelano afundou depois de colidir com navio de cruzeiro



domingo, 23 de fevereiro de 2020

Marítimos enfrentam desafios sem precedentes devido ao coronavírus

Os armadores e as tripulações dos navios estão enfrentando corajosamente desafios sem precedentes devido ao surto de coronavírus (COVID-19) na China.
O transporte marítimo foi prejudicado pela disseminação do vírus no último mês, que viu grandes partes da economia chinesa fecharem por longos períodos. Isso está repercutindo globalmente na cadeia de abastecimentos e nos negócios e devastou as taxas de frete e a procura de carga.


Porta-contentores
Photo Gizmodo

Greve total no Porto de Lisboa de 9 a 30 de Março


No entanto, o impacto sobre os que estão na linha de frente dos negócios internacionais, os profissionais que trabalham nos navios que facilitam o comércio global, foi amplamente ignorado.
O capitão Rajesh Unni, CEO e fundador do Synergy Group, com sede em Singapura, um dos principais gestores de navios do mundo, comentou: “Os marítimos estão trabalhando sob enorme pressão e fazendo um trabalho incrível, mantendo o comércio mundial em movimento. Mas muitos estão, compreensivelmente, ansiosos sobre quando poderão ver as famílias novamente por causa das restrições às mudanças de tripulação e aos períodos de quarentena que são impostos à chegada a alguns países. ”
O vírus mortal viu severas restrições impostas aos marítimos que faziam escala nos portos da região Ásia-Pacífico.

A tripulação que administra a frota comercial mundial de navios-tanque, graneleiros transportadores de mercadorias e navios porta-contentores não tem permissão para deixar navios quando faz escala em portos da China, o epicentro do vírus.
As restrições que impedem a tripulação de deixar o navio ou negam o acesso dos marítimos a um visto na chegada também estão em vigor em vários países, incluindo Singapura, Indonésia, Malásia, Filipinas, Rússia, Austrália e Coreia do Sul.
A logística de gerenciar a tripulação muda quando existem restrições em muitos países, em alguns casos, desviou embarcações para portos intermediários, onde é possível a mudanças de tripulação.
A Synergy emprega aproximadamente 10.000 marítimos e gere uma frota diversificada de quase 300 navios, incluindo alguns dos mais sofisticados navios porta-contentores e transportadores de gás em operação.

NYK e MOL encomendam os primeiros graneleiros de carvão movidas a GNL do mundo



Os seus escritórios em todo o Pacífico Asiático estão trabalhando em estreita colaboração com as autoridades de saúde pública para garantir a conformidade com as precauções e medidas de saúde, incluindo quarentena.
Foram também disponibilizados serviços de aconselhamento tanto para os funcionários da Synergy como para a comunidade maritima em geral, por meio da linha de atendimento gratuito iCall de bem-estar mental da empresa.
A equipe da Synergy foi aconselhada a reduzir o contato com o pessoal e seguir as precauções padrão, incluindo a manutenção de meticulosos regimes de higiene pessoal, conforme recomendado pelas autoridades do coronavírus.
O fato de a epidemia de coronavírus ter afetado mais pessoas, mais rapidamente do que o surto de SARS há 17 anos é extremamente preocupante por isso têm que ser cumpridos todos os planos de contingência, incluindo procedimentos de controlo de infeção, em vigor.


Velas semelhantes a asas vão ajudar navios a economizar combustível





sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Greve total no Porto de Lisboa de 9 a 30 de Março


Depois do pedido de insolvência da A-ETPL por parte das empresas de estiva que integram a associação, o sindicato SEAL reagiu e decidiu convocar uma «greve total, de 9 a 30 de Março» no Porto de Lisboa.


Heavy Lift "Erik" descarrega torres eólicas no Caniçal


António Mariano, presidente do sindicato adiantou á Lusa que, no plenário realizado, os estivadores decidiram prolongar a greve que está a decorrer até 9 de Março, e estende-la a todas as empresas de estiva do porto de Lisboa.
 Segundo este, as empresas de estiva colocaram a A-ETPL à beira da insolvência através de um processo de gestão danosa, alem disso, o tarifário aplicado pela A-ETPL às empresas de estiva, pela cedência de estivadores, não é atualizado há 26 anos.
Na passada Quinta-feira, a A-ETPL decidiu avançar com o pedido de insolvência da associação, por não conseguir encontrar soluções que consigam manter a saúde financeira da empresa.
Diogo Marecos, presidente da A-ETPL, havia explicado a situação financeira precária vivida pela associação, alegando que a empresa não tem faturação suficiente para pagar os salários.




Fonte//Lusa


sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

NYK e MOL encomendam os primeiros graneleiros de carvão movidas a GNL do mundo


A Kyushu Electric Power assinou acordos com a Nippon Yusen Kabushiki Kaisha (NYK) e a Mitsui OSK Lines (MOL) para o transporte a longo prazo, utilizando os primeiros grandes transportadores de carvão movidas a GNL do mundo.

Transportador de carvão GNL
Photo//Oshima Shipbuilding

“MSC Europa” será o primeiro navio do mundo com células de combustível a GNL



Os navios transportarão carvão para as centrais a carvão de Kyuden. O GNL adquirido para as centrais termoelétricas de Kyuden será fornecido aos navios para combustível nas instalações de carregamento da Kitakyushu Liquefied Natural Gas Co., uma subsidiária de 75% da Kyuden.
O navio da MOL, com 235 metros de comprimento e 950.000 dwt está sendo construído pela Namura Shipbuilding e deve entrar em serviço em junho de 2023. No início deste mês, a MOL anunciou que assinou seu primeiro empréstimo “verde”, cujos recursos serão utilizados para financiar parcialmente a construção do maior navio de abastecimento de GNL do mundo.



Transportador de carvão GNL
Photo Namura Shipbuilding

Em 2050 60% dos navios utilizarão o GNL como combustível.


Quando ao navio da NYK, tem as mesmas dimensões do da MOL, 235 metros de comprimento, e a mesma tonelagem, 950.000 dwt e está sendo construído pela Oshima Shipbuilding devendo entrar em serviço em abril de 2023.
Em outubro, a NYK ingressou na Getting to Zero Coalition, uma parceria entre o Fórum Marítimo Global, a ação Amigos do Oceano e o Fórum Econômico Mundial, que se baseia no Chamado à Ação de Apoio à Descarbonização lançado e assinado por mais de 70 líderes de todo o mundo, indústria marítima e instituições financeiras.




Abastecimento de GNL
Imagem//MOL

O primeiro transportador de GNL com sistema de lubrificação a ar


O objetico da coalizão é colocar em operação embarcações de emissão zero de alto mar comercialmente viáveis, alimentadas por combustíveis de emissão zero, até 2030, para realizar a ambição da IMO de reduzir as emissões de GEE, acelerando a descarbonização do transporte marítimo.
No seu plano de médio prazo "Staying Ahead 2022 with Digitalization and Green", lançado em 2018, a NYK anunciou a intenção do grupo de integrar iniciativas ambientais, sociais e de liderança na estratégia de gestão. A NYK posicionou a mudança climática como uma das questões mais importantes da empresa e está trabalhando para implementar os combustíveis da próxima geração, como o GNL, para ajudar na descarbonização de combustíveis navais.

Mol encomenda dois ferries movidos a GNL


Fonte//MOL



segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O cargueiro "Madeirense"

Em 1961 a Empresa de Transportes do Funchal encomendou um navio aos Estaleiros de São Jacinto, em Aveiro, para efetuar a ligação entre Lisboa e o Funchal com carga geral. Como também se destinava a transportar a famosa banana da Madeira para Lisboa, o navio foi equipado com ventiladores de porão.  
Também tinha ter acomodações para 12 passageiros.




Madeirense saindo de Lisboa


M/S Natalia encalhou na Turquia



O "Madeirense" era um navio misto de carga e passageiros com 70.36 mt de comprimento, 11.03 mt de boca, 5.35 mt de pontal, 1 maquina diesel Werkspoor de 1450 hp que lhe permitia uma velocidade máxima de 12  nós. Disponha de 2 porões servidos cada um por um conjunto de paus de carga.
Á popa tinha um pequeno porão para carga frigorífica e excelentes acomodações para passageiros com 4 dos camarotes com casa de banho privativa.

Até 1989 o Madeirense fez ligações quinzenais com Lisboa , alternando com o gémeo Funchalense, escalando por vezes o Porto Santo, transportando passageiros de e para o Funchal assim como algumas mercadorias onde se destaca as conservas de peixe da extinta fabrica de conservas do Porto Santo, com destino a Lisboa.



Madeirense no Funchal a descarregar carga geral na década de 60

PSL Navegação entra no ranking Top-100 mundial



 Nos anos sessenta ainda não tinha chegado a era do contentor, pelo que a estadia nos portos para carga e descarga era muito demorada, demorando em média quatro a cinco dias para descarregar e carregar o navio.
Quando vinha ao Porto Santo, e por esta ilha não ter ainda porto, o "Madeirense" fundeava ao largo sendo o transbordo feito em lanchas.
Com o aparecimento dos contentores o Madeirense tornou-se obsoleto. Depois de um período imobilizado em Lisboa, foi vendido á Porto Santo Line em 1989, para a ligação Funchal/Porto Santo, no transporte de mercadorias que na altura era feito por dragas, fretadas para o efeito.


Madeirense chegando ao Porto Santo com contentores

Navio russo embate em ponte em Busan, na Coreia



Em Março de 1990 rumou para Lisboa para efetuar uma grande reparação. O tombadilho das baleeiras foi prolongado para a popa, para aumentar o número de passageiros de 12 para 120, assim como a sua cobertura. Foi montado um gerador de corrente alterna para alimentar contentores frigoríficos, lembro que na altura da sua construção os navios disponham apenas de corrente continua, e sempre que era necessário montar um aparelho de corrente alterna, um radar por exemplo, era necessário montar uma comutatriz.
Foram também retirados os paus de carga e o casco foi decapado, ficando com um especto de novo.



O Madeirense começou em ligações regulares em Maio de 1990, transportando carga e passageiros. Tinha capacidade para 19 teus, cerca de 2 dezenas de automóveis estivados em cima dos contentores, no convés e nas cobertas, e muita carga geral, assim como 120 passageiros. Fazia uma ligação semanal regular com saída do Funchal na quarta á tarde e saída do Porto Santo á segunda depois do almoço, isto durante o inverno, fazendo no entanto, sempre que necessário, viagens extraordinárias. Durante o verão o navio fazia quatro viagens semanais com saída do Funchal á terça-feira, quarta-feira, sexta-feira e domingo e do Porto Santo á terça-feira, á quinta-feira, ao sábado, e ao domingo.



 
Madeirense atracado no Porto Santo

Velas semelhantes a asas vão ajudar navios a economizar combustível



O "Madeirense" abasteceu o Porto Santo até Outubro de 1996, altura em ficou imobilizado no Funchal. Em Janeiro 1998 fez a derradeira viagem para o Porto Santo, já com os certificados de navegação expirados mas com uma autorização da Capitania do Porto do Funchal.
Foi então decidido o seu afundamento ao largo do Porto Santo. Para tal retirado do navio tudo o que era suscetível de causar qualquer tipo de poluição, assim como todas as vigias e aparelhos, ficando o navio reduzido a carcaça.
Finalmente a 21 de Outubro de 2000 o "Madeirense" foi rebocado para o seu último destino, e depois de fundeado pela proa e pela popa, foram feitas aberturas no casco para o afundamento mais rápido. Depois de algumas horas a lutar pela flutuação o Madeirense rendeu-se a força do mar e afundou de proa.
Hoje o recife artificial "Madeirense" é um ponto obrigatório do mergulho. Ainda que a 30 metros de profundidade não foi esquecido e será sempre o" MADEIRENSE".


Se alguém se achar no direito de reclamar a autoria de algumas fotos por favor contacte-me que eu as retirarei, o que seria uma perda para a informação deste post.


quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Velas semelhantes a asas vão ajudar navios a economizar combustível


“Ventifoil” é um sistema de propulsão onde o vento é aproveitado para reduzir o consumo de combustível nos navios, e vai ser instalado no navio de carga geral da Van Dam Shipping  "Ankie", com 3.600 DWT e com entrega no quarto trimestre de 2019.O designer de navios holandês Econowind foi contratado para fornecer os seus inovadores sistemas de propulsão 


Photo Econowind

Em 2050 60% dos navios utilizarão o GNL como combustível.



O sistema eólico “Ventifoil” foi desenvolvido nos últimos três anos, com da UE. Consiste em a asas não rotativas com aberturas de ventilação e um ventilador interno que usa sucção da camada limite para reduzir o arrasto e melhorar a eficiência do combustível.

A Van Dam Shipping estima que o sistema possa economizar tanto combustível que pague o investimento em apenas três anos.

Jan van Dam, proprietário da Van Dam Shipping, declarou, “Esperamos uma redução nos custos de combustível, que, durante um período de aproximadamente três anos serão iguais aos custos do sistema e, portanto, realizarão nosso sonho de usar o vento novamente em navios modernos”.
A Van Dam Shipping tem uma frota de oito navios que operam no noroeste da Europa, incluindo seis navios especializados no trânsito do Canal Saima na Finlândia.


Projeto ecológico para uso de metanol marítimo


Fonte//GCaptain

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Navio russo embate em ponte em Busan, na Coreia


Um cargueiro russo atingiu uma ponte rodoviária em Busan, causando danos ao navio e à estrutura.
Segundo a polícia de Busan, o “Seagrand” , de 9.700 dwt, desviou-se de um navio de cruzeiro atracado no porto e atingiu o tabuleiro inferior da ponte de Gwangan por volta das 16h20, hora local. Depois da colisão, o navio recuou e abandonou o local.




Popa do "Maersk Honam" transportada para Coreia do Sul




O mastro do “Seagrand” atingiu o fundo do tabuleiro da ponte, tendo ficado destruído. O trânsito foi interrompido pela polícia, que encerrou ponte para procederem a uma inspeção. O vídeo mostra que a estrutura de suporte de aço do vão da ponte sofreu danos significativos.


Photo Shipspoting

Navio semi-submersível “Forte” descarrega Tango FLNG na Argentina



A Guarda Costeira da Coreia embarcou no “Seagrand” e fez testes de teor de álcool no sangue a toda a tripulação. De acordo com o KCG, o capitão tinha de cerca de 0,09%, cerca de três vezes o limite legal para um capitão; no entanto, ainda não está confirmado se estava com aquela taxa de álcool no momento do incidente. Os órgãos de informação locais informaram que os operadores do VTS tentaram direcionar o Seagrand para um rumo seguro, mas não conseguiram comunicar-se eficazmente com ele porque "o capitão do navio russo não sabia falar inglês corretamente.


Fonte//MaritimeExecutive


segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Operaçao de carga de guindastes de porto Liebherr


As operações de cargas pesadas em navios apropriados apresenta desafios particulares em termos de tecnologia e exige o mais alto nível de precisão e segurança.


Photo Liebherr

Ropax "Express 4" o ferry da ultima geraçao



No vídeo o navio MV Calypso  da operadora de cargas pesadas Sal, procede á operação de carga de três guindastes móveis de porto, Liebherr, tipo LHM 550, para transportar para Itália.

Os guindastes do navio são Liebherr, tipo CBB 4700-450





Operaçao de carga de um portico de 614 toneladas

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

"Pasadena"no Caniçal para descarga de cereal


O navio de carga geral, “Pasadena” está no Caniçal desde o passado dia 08 de Janeiro, onde procede á descarga de cereal a granel.
Agenciado pela Portmar, o navio é procedente de Vierow na Alemanha e tem saída prevista para alto mar às 16.00 de amanha.

Photo MarineTraffic




Características


Nome: PASADENA.
Tipo: Carga Geral/Contentores.
IMO: 9017422.
Indicativo: V2FA7.
MMSI: 304228000.
Bandeira: Antigua e Barbuda.
Porto de Registo: St. John's.
Numero Oficial: 3640.
Donos e Operadores: Wessels Reederei GmbH & Co. KG- Haren, Alemanha.
Classe: DNV-GL.
Ano de Construção: 2001.
Estaleiro: Brodogradiliste Sava- Macvanska Mitrovica, Sérvia.- Casco#312.
Comprimento Fora a Fora: 90,23 metros.
Boca Maxima: 15,45 metros.
Calado: 5,64 metros.
Arqueação Bruta: 2,993 toneladas.
Porte Bruto: 4,280 toneladas.
Número de Tripulantes: 7.
Potência de Maquina: 2,079 kW (2,827 hp), 600,00 rpm. 1 helice CP, 174,00 rpm.
Velocidade de Serviço: 12,30 nos.
Potência de Maquinas Auxiliares: 500,00 kW.
Potência de Geradores Auxiliares: 880,00 kW.
Thrusters: 1
Nomes Anteriores: Prompt (1997-2001), Reind Wessels (2001-05/2001).


Informação : Paulo Peixoto

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

PSL Navegação entra no ranking Top-100 mundial


A PSL Navegação entrou diretamente para a 97.ª posição do ranking Top 100 mundial dos maiores transportadores marítimos de contentores elaborado pela Alphaliner, juntando-se agora ao Grupo Sousa.

Photo Transportesenegocios

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Fundada em 2014, a PSL – Navegação, especializada no tráfego de Angola e São Tomé e Príncipe apresentou uma capacidade global que ronda os 6000 TEU, mais especificamente, 5793 TEU, total de três navios, todos eles fretados.
Agora, e com a entrada da PSL-Navegação para o top-100 mundial, Portugal conta com duas companhias. O Grupo Sousa, que conta com as empresas, PCI, Empresa de Navegação Madeirense e Boxlines mantem-se no ranking mas com uma subida considerável, visto no início de 2018 estar em 94º lugar, em Junho de 2018 estava em 96º e agora está na 86ª posição.

Photo Elvio Leao

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 O Grupo Sousa apresentou uma capacidade de transporte de 7158 TEU, soma de uma frota de oito navios porta-contentores, dos quais três próprios e os restantes cinco são fretados.
.É de enaltecer a entrada no ranking mundial da PSL – Navegação e a subida do Grupo Sousa que não podem deixar de ser vistas como um triunfo do Shipping Português no fim de 2018.





As novas tecnologias podem tornar os navios cada vez mais ecologicos


O transporte marítimo é a força vital do comércio global,mais de 80% do comércio mundial recorre ao transporte marítimo. Mas a indústria também é uma ameaça ambiental, produzindo tanto dióxido de carbono anualmente como a Alemanha.
 A Organização Marítima Internacional (IMO) pediu que os navios produzissem cerca de 85% menos enxofre  até o final do próximo ano e reduzissem pela metade suas emissões totais de gases de efeito estufa até 2050.

Photo RevistaCargo

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A indústria naval está respondendo adequadamente com várias estratégiaa: sistemas de depuração de emissões, velocidades de operação mais lentas e o uso de combustíveis mais limpos, incluindo o gás natural liquefeito. Estes são passos essenciais, ainda que não adequados. Para atingir a meta de 2050, os intervenientes terão que experimentar fontes alternativas de energia.

Para começar, eles precisarão investir no desenvolvimento de vela e energia solar. O armazenamento de energia também é necessário para aproveitar essas fontes de energia. Outras tecnologias que precisam de serem mais experimentadas são as células de combustível de hidrogênio de emissão zero e biocombustíveis, que podem ser feitos de tudo, desde restos de óleo de cozinha até algas.
Nem todas as melhorias precisam ser altamente tecnológicas ou extremamente caras. 

Uma ideia prática é remover as cracas que se ligam aos cascos dos navios. O arrasto que isso cria pode aumentar o consumo de combustível de um navio em até 20% a 40%. Várias novas tecnologias podem reduzir esse problema. Produtos químicos que repelem os moluscos; polímeros e revestimentos tipo Teflon que dificultam a sua fixação; e drones subaquáticos que os limpam sem precisar colocar o navio em doca seca.



Outra melhoria fácil conhecida como engomar a frio vem dos dias das frotas movidas a carvão: quando os navios estão sendo descarregados num porto, eles usam eletricidade fornecida a partir de terra, em vez de seus próprios sistemas de energia. A Califórnia já tem requisitos de engomar a frio nos seus portos comerciais. Outros estados e nações devem seguir seu exemplo.

E então há, literalmente, a opção nuclear. A ideia de montar reatores nucleares em embarcações comerciais com não é novidade: no final dos anos 50, o governo dos EUA financiou a construção do Savannah , que serviu como transportador de carga e passageiros durante uma década. O navio de contentores nucleares russo Sevmorput , lançado na década de 1980, ainda está em operação.

Savanah, Photo Atomic Insights
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Ainda é possível que as vantagens da energia nuclear, sem emissões e tremenda velocidade - possam eventualmente superar os custos adicionais envolvidos no desenvolvimento da tecnologia e na proteção contra acidentes catastróficos ou ataques terroristas.

Nenhuma dessas estratégias pode funcionar sozinha, e algumas podem não funcionar. Mas as companhias de navegação, as empresas de construção naval e as nações cujas economias dependem delas precisarão se tornar mais inventivas, 2050 está chegando mais rápido do que eles imaginam.



Fonte// Bloomberg

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Vêm aí navios alimentados a hidrogénio


A Noruega vai atribuir um subsídio de 6 milhões de euros ao projeto SeaShutle, que tem o objetivo de desenvolver dois navios porta contentores, 100% elétricos destinados às ligações entre Oslo, os portos suecos da costa Oeste e a Polonia. A fonte de energia destes navios será células de hidrogénio da última geração.
Photo RevistaCargo



A principal parceira e também líder deste ambicioso projeto, é a Samskip, uma das grandes referências no transporte multimodal da Europa.
O projeto ‘Seashuttle’ é uma das seis iniciativas incluídas no programa ‘PILOT-E’, dependente do Governo Norueguês, e que atribui de 100 milhões de euros para acelerar o desenvolvimento de soluções de limpas ambientalmente para as indústrias do transporte e da logística.
Are Grathen, responsável da Samskip Norway, afirmou que é uma grande honra para a Samskip, ser a líder deste projeto importantíssimo para desenvolver uma forma limpa e sustentável de propulsão para o transporte marítimo de “short sea”

Visando a sustentabilidade e redução de custos este projeto também inclui a automatização dos navios, até porque os transportadores procuram agora soluções para a redução de emissões mas sempre exigindo confiança, frequência, eficiência e custo-benefício,
  • "As aspirações para a persecução da sustentabilidade são encorajadas pelos serviços porta-a-porta, que proporcionam uma concorrência económica e escalável com as opções de transporte de camiões, alimentando uma rede de distribuição pan-europeia", explicou Are Grathen, citado pelo comunicado da Samskip.


  • “A navegação ecológica é um sector onde a Noruega pode ser líder mundial em nova tecnologia, e os prémios PILOT-E ​​deste ano mostraram que há projetos empolgantes para tornar os navios mais ecológicos”. afirmou Anita Krohn Traaseth, CEO da Innovation Norway outra das entidades envolvidas no projeto SeaShuttle

Veja Tambem Operaçao de carga de um portico de 614 toneladas


Fonte// RevistaCargo

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Operaçao de carga de um portico de 614 toneladas


Espetacular carregamento de um pórtico Siwertell com o peso de 614 toneladas, no porto italiano de Chioggia. O navio que efetuou esta complicada operação é o MV Calypso  da operadora de cargas pesadas Sal, que transportou o referido pórtico com 56,20m x24,09mx40m até Teesport, no Reino Unido em Outubro passado.

Photo Fleetmon




Características do MV Calypso

Comprimento 134 m
Largura 23 m
Calado Avg 6,7 m
Velocidade Avg/Max 13,0 kn / 19,4 kn
Tipo Heavy lift cargo
Bandeira Antigua and Barbuda
IMO 9512381
MMSI 305691000
Indicativo de Chamada V2FJ3
Ano de construção 2011







quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

M/S Natalia encalhou na Turquia


Na manhã de quarta-feira, o cargueiro com bandeira de Comores, Natalia, encalhou na costa do Mar Negro, na Turquia, devido ao mau tempo.
 O navio sofreu uma avaria mecânica por volta das 04:30h numa posição próxima a Sile, um distrito perto de Istambul localizado a cerca de 20 Km da entrada norte do estreito de Bósforo. A tripulação da Natalia largou ferro para impedir o navio de se deslocar e tentou a reparação. O comandante recusou ajuda de rebocadores, de acordo com a Agência Anadolu. O Natália conseguiu reparar a avaria e recuperar a propulsão, mas às 9h00  encalhou na península.


Photo Maritimeexecutive


Os 16 tripulantes da embarcação foram evacuados para a costa usando um sistema de linha e polia. Não houve derrame e hidrocarbonetos, agua aberta no navio ou feridos.
A Natalia (IMO 8203622), foi construído em 1983, é um cargueiro de bandeira das Ilhas Comores. Durante o ano de 2018, inspetores do PSC na Turquia, Rússia e Grécia registraram mais de 100 supostas deficiências a bordo do Natalia , incluindo vários problemas com corrosão estrutural e rachas, derrames nas máquinas, alarmes de incêndio e bombas de incêndio inoperacionais, portas corta-fogo não homologadas e equipamentos combate a incêndio inadequado. Em junho, ela esteve retido durante uma semana em Thesalloniki por uma série de deficiências.



Com base nos registos de inspeção de toda a frota, o MOU de Paris sobre Controlo pelo Estado do Porto classifica o registro Comores como de "risco muito alto". Classifica 72 de 73 registos quanto à frequência de detenções.




Fonte//MaritimeExecutive

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Navio russo encalhou no Reino Unido


O cargueiro Kuzma Minin, da Murmansk Shipping Company, arrastou a âncora e encalhou numa praia perto da entrada do porto de Falmouth devido o mau tempo na passada terça-feira 18 de Dezembro. 

Photo ConstruçaoNaval



Um barco salva-vidas RNLI fora de Falmouth foi um dos primeiros a chegar ao local, tendo a sua tripulação informado que na altura registaram ventos de força 7-8, chuva torrencial e ondulação de 3 metros.


Os 18 tripulantes de Kuzuma Minin permaneceram a bordo, juntamente com um piloto do porto e um nadador da Guarda Costeira. Foram enviados para o local cinco rebocadores para tentar retirar o navio na preia-mar, o que foi conseguido com sucesso às 14:00h, não havendo quaisquer feridos ou algum tipo de poluição.
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Martin Perrett / Youtube

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Porto de Sines com novo recorde


O Porto de Sines registou no dia 12 de Dezembro um novo recorde no total de carga movimentada relativamente ao mesmo período do ano anterior, tendo movimentado 1.669.295 TEU no Terminal XXI, comparativamente aos 1.669.057 TEU do mesmo período do ano anterior.

 
Foto Reveista de Marinha


A administração espera que 2019 seja tão bom ou melhor que 2018, estando a preparar-se para responder á crescente procura do Terminal XXI. A PSA Sines, concessionária do Terminal, adquiriu recentemente novos equipamentos de movimentação, e para além dos 4 RTG’s (Gruas de parque), iniciará no início de 2019 a operação do 10º Pórtico de Cais, da categoria Super Post-Panamax, com capacidade para operar nos maiores navios em operação.


Todos estes novos equipamentos irão iniciar as suas operações no início de 2019, de modo a conseguir manter este porto entre os maiores a nível europeu através dos níveis de operacionalidade.