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quarta-feira, 22 de abril de 2020

A Porto Santo Line implementou um sistema integrado de reservas e check-in marítimos da Carus.

A Porto Santo Line,  empresa que opera entre as ilhas da Madeira e Porto Santo com o ferry Lobo Marinho, usa agora o CarRes para gestão das reservas on-line, agencias de viagens, assim como para passageiros e check-in de veículos.


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Photo//Elvio Leão

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 Escolhemos a solução CarRes da Carus porque estávamos certos de que ela atenderia aos altos padrões de qualidade que a Porto Santo Line se esforça para alcançar todos os dias numa linha caracterizada não apenas pelo turismo, mas também no serviço público para residentes, ”afirmou Rui Gouveia, diretor geral da Linha do Porto Santo.

A Porto Santo Line também vai usar o CarRes para gerir  os pacotes que oferece em parceria com os hotéis Torre Praia, Praia Dourada e Luamar Aparthotel.



O navio Lobo Marinho, apenas vai transportar para Porto Santo residentes na ilha


quinta-feira, 2 de abril de 2020

Lobo Marinho reduz viagens para o Porto Santo


 A Porto Santo Line anunciou, que a partir de hoje, 02 de Abril, o ferry Lobo Marinho efetuará apenas 3 ligações semanais com o Porto Santo.


Ferry-lobo-marinho


A operação ferry entre Madeira e Porto Santo.



O atual problema da pandemia COVID-19 está a condicionar severamente a operação do navio que se resume quase exclusivamene ao transporte de carga.

 A navio é indispensável para o abastecimento da ilha, principalmente produtos de primeira necessidade, e, neste momento é também a única opção para que tem necessidade urgente de se deslocar á ilha da Madeira.

Assim o ferry efetuará viagens á segunda-feira, á quinta-feira e ao sábado, garantindo assim o normal abastecimento da ilha.





O navio Lobo Marinho, apenas vai transportar para Porto Santo residentes na ilha


sábado, 14 de março de 2020

O navio Lobo Marinho, apenas vai transportar para Porto Santo residentes na ilha


O Governo da Madeira deliberou que o ferry "Lobo Marinho", que assegura as ligações marítimas entre o Porto Santo e a Madeira, apenas vai transportar para o Porto Santo residentes na ilha, por forma a salvaguardar o perigo de contágio de Covid-19.


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Photo//Elvio Leao


Os pequenos e elegantes "carreireiros"



"Não podemos correr riscos no Porto Santo", declarou o presidente do Governo regional da Madeira, Miguel Albuquerque.

Assim o acesso ao Porto Santo fica limitado a residentes e a situações em que seja imprescindível alguém visitar à ilha.
O Governo Regional, já havia deliberado que os cruzeiros e iates também não podem atracar nos portos e marinas do arquipélago, razão pela qual o navio de cruzeiro “Hamburg” que tinha uma escala programada para o próximo dia 18, não irá atracar no porto da Ilha Dourada.



A operação ferry entre Madeira e Porto Santo.


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O cargueiro "Madeirense"

Em 1961 a Empresa de Transportes do Funchal encomendou um navio aos Estaleiros de São Jacinto, em Aveiro, para efetuar a ligação entre Lisboa e o Funchal com carga geral. Como também se destinava a transportar a famosa banana da Madeira para Lisboa, o navio foi equipado com ventiladores de porão.  
Também tinha ter acomodações para 12 passageiros.




Madeirense saindo de Lisboa


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O "Madeirense" era um navio misto de carga e passageiros com 70.36 mt de comprimento, 11.03 mt de boca, 5.35 mt de pontal, 1 maquina diesel Werkspoor de 1450 hp que lhe permitia uma velocidade máxima de 12  nós. Disponha de 2 porões servidos cada um por um conjunto de paus de carga.
Á popa tinha um pequeno porão para carga frigorífica e excelentes acomodações para passageiros com 4 dos camarotes com casa de banho privativa.

Até 1989 o Madeirense fez ligações quinzenais com Lisboa , alternando com o gémeo Funchalense, escalando por vezes o Porto Santo, transportando passageiros de e para o Funchal assim como algumas mercadorias onde se destaca as conservas de peixe da extinta fabrica de conservas do Porto Santo, com destino a Lisboa.



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 Nos anos sessenta ainda não tinha chegado a era do contentor, pelo que a estadia nos portos para carga e descarga era muito demorada, demorando em média quatro a cinco dias para descarregar e carregar o navio.
Quando vinha ao Porto Santo, e por esta ilha não ter ainda porto, o "Madeirense" fundeava ao largo sendo o transbordo feito em lanchas.
Com o aparecimento dos contentores o Madeirense tornou-se obsoleto. Depois de um período imobilizado em Lisboa, foi vendido á Porto Santo Line em 1989, para a ligação Funchal/Porto Santo, no transporte de mercadorias que na altura era feito por dragas, fretadas para o efeito.


Madeirense chegando ao Porto Santo com contentores

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Em Março de 1990 rumou para Lisboa para efetuar uma grande reparação. O tombadilho das baleeiras foi prolongado para a popa, para aumentar o número de passageiros de 12 para 120, assim como a sua cobertura. Foi montado um gerador de corrente alterna para alimentar contentores frigoríficos, lembro que na altura da sua construção os navios disponham apenas de corrente continua, e sempre que era necessário montar um aparelho de corrente alterna, um radar por exemplo, era necessário montar uma comutatriz.
Foram também retirados os paus de carga e o casco foi decapado, ficando com um especto de novo.



O Madeirense começou em ligações regulares em Maio de 1990, transportando carga e passageiros. Tinha capacidade para 19 teus, cerca de 2 dezenas de automóveis estivados em cima dos contentores, no convés e nas cobertas, e muita carga geral, assim como 120 passageiros. Fazia uma ligação semanal regular com saída do Funchal na quarta á tarde e saída do Porto Santo á segunda depois do almoço, isto durante o inverno, fazendo no entanto, sempre que necessário, viagens extraordinárias. Durante o verão o navio fazia quatro viagens semanais com saída do Funchal á terça-feira, quarta-feira, sexta-feira e domingo e do Porto Santo á terça-feira, á quinta-feira, ao sábado, e ao domingo.



 
Madeirense atracado no Porto Santo

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O "Madeirense" abasteceu o Porto Santo até Outubro de 1996, altura em ficou imobilizado no Funchal. Em Janeiro 1998 fez a derradeira viagem para o Porto Santo, já com os certificados de navegação expirados mas com uma autorização da Capitania do Porto do Funchal.
Foi então decidido o seu afundamento ao largo do Porto Santo. Para tal retirado do navio tudo o que era suscetível de causar qualquer tipo de poluição, assim como todas as vigias e aparelhos, ficando o navio reduzido a carcaça.
Finalmente a 21 de Outubro de 2000 o "Madeirense" foi rebocado para o seu último destino, e depois de fundeado pela proa e pela popa, foram feitas aberturas no casco para o afundamento mais rápido. Depois de algumas horas a lutar pela flutuação o Madeirense rendeu-se a força do mar e afundou de proa.
Hoje o recife artificial "Madeirense" é um ponto obrigatório do mergulho. Ainda que a 30 metros de profundidade não foi esquecido e será sempre o" MADEIRENSE".


Se alguém se achar no direito de reclamar a autoria de algumas fotos por favor contacte-me que eu as retirarei, o que seria uma perda para a informação deste post.