quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Entregue o primeiro navio autónomo e elétrico do mundo

O primeiro do mundo autónomo e elétrico, movido a baterias, "Yara Birkenland", foi entregue pelo estaleiro norueguês Vard.



Yara-Birkeland
Photo//Yara International

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O navio foi encomendado pela Yara International, uma empresa que em 2017 fez parceria com a empresa de tecnologia Kongsberg. Tem capacidade para 120 TEUS e está preparado para o transporte de produtos químicos e fertilizantes.



O armador deverá coloca-lo a operar ao longo da costa da Noruega. Estava previsto entrar em serviço em 2018 como navio tripulado, antes de se tornar autónomo em 2020. Agora, devido á situação atual, essa data foi alterada para 2022.

 

O casco, com 80 m de comprimento, foi construído no estaleiro Vard Braila, na Roménia, sendo depois rebocado até Vard Brevik, na Noruega, para acabamento.


Características principais

 

Comprimento, 80 m

Boca, 15 m

Calado, 6,3 m

Velocidade Eco 6-7 nós

Velocidade máxima de 13 nós

Capacidade de carga, 120 TEU

Deadweight 3200 mt

Propulsão,Azipull pods 2 x 900 kW

Impulsores, 2 x 700 kW

Baterias, capacidade 7 MWh



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sábado, 28 de novembro de 2020

Finlândia e Japão estudam navios ferry, movidos a hidrogênio

Um número crescente de projetos procura desenvolver tecnologias de energia baseadas em hidrogénio que possam ser comercialmente viáveis ​​para a indústria naval. Entre os projetos em andamento está um na Finlândia que estuda a produção de hidrogénio verde para uso em ferries. Entretanto uma parceria público-privada foi formada recentemente no Japão para estudar e desenvolver células a combustível de hidrogénio para a indústria de navegação comercial.


HySHIP-da-Noruega
                                  HySHIP da Noruega um protótipo de navio ro-ro de hidrogênio //Photo//Wilhelmsen

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Um dos campos de estudo é o hidrogénio verde. Na Europa, eles procuram se unir ao setor de produção de energia eólica offshore para produzir hidrogénio a partir de energia renovável. Impulsionado pela energia eólica, o conceito é que o processo de eletrólise que divide a água nos elementos de hidrogénio e oxigénio criaria energia renovável.

Na Finlândia, a empresa de energia Flexens Oy está concluindo um estudo de viabilidade que se concentra na criação de hidrogénio verde que seria usado para abastecer os ferries que operam no arquipélago de Aland. Devido às excelentes condições para a produção de energia eólica em Åland, a Flexens espera que o hidrogénio verde possa atingir custos de produção competitivos com os combustíveis fósseis. O estudo de viabilidade visa combinar a produção de hidrogénio verde com o abastecimento dos ferries da região.



Com 90 ilhas habitadas e uma população de 30.000 habitantes, a região depende dos seus ferries. Um estudo descobriu em 2015 que o transporte marítimo foi responsável por cerca de 70 por cento das emissões de Aland. O estudo estimou que as emissões chegam a 753 mil toneladas equivalentes de dióxido de carbono por ano.

O estudo de viabilidade, que deverá estar concluído dentro de poucos dias, fornece a primeira estimativa de viabilidade técnica e económica do conceito que abrange a produção de hidrogénio a partir de um parque eólico e a utilização do hidrogénio em células a combustível para mover os ferries no arquipélago de Åland. Para a próxima fase do projeto, a Flexens trabalhando com o Governo de Aland apresentou um pedido de subvenção ao Fundo de Inovação da UE para fazer o projeto avançar para investimentos. Prevê-se que o projeto possa ser realizado com as primeiras aplicações das tecnologias possíveis em 2024.



No ano seguinte, 2025, uma parceria japonesa espera operar seu primeiro navio de célula a combustível de hidrogénio. O plano prevê um ferry de 30 metros, capaz de transportar 100 pessoas a velocidades de mais de 12 mph. Kansai Electric Power, Iwatani, Namura Shipbuilding, o Banco de Desenvolvimento do Japão e a Universidade de Ciência e Tecnologia Marinha de Tóquio estão colaborando no estudo de viabilidade para o navio movido a células de combustível de hidrogénio. O projeto também incorporará o desenvolvimento do abastecimento de hidrogénio para o navio.


“Aqua” mega iate de luxo movido a hidrogénio


Fonte//MaritimeExecutive

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Ilha da Madeira, ex Conmar Najad estreia no Caniçal

Encontra-se no porto do Caniçal o porta contentores"Ilha da Madeira" ex “Conmar Najad” em substituição do “Max Stability” que está a caminho do porto grego de Piraeus.

O “Ilha da Madeira” é proveniente de Leixões, a sua capacidade é de 698 Teu, e navega com bandeira Portuguesa

 

 

Conmar-najad



Cargueiro "Southwester" abandonado ao largo da Figueira da Foz




Características:

Nome: Ilha da Madeira

Tipo: Porta Contentores.

IMO: 9341976.

Indicativo: CQAX7.

MMSI: 255806305.

Bandeira: Portugal.

Porto de Registo: Madeira.

Numero Oficial: TEMP648M.

Donos: Conmar Shipping GmbH & Co. KG- Jork Niederelbe, Alemanha.

Operadores: Sea Consortium Pte. Ltd.- X-Press Feeders- Singapura.

Classe: DNV-GL.

Ano de Construção: 2007.

Estaleiro: Fujian Mawei Shipbuilding Ltd.- Fuzhou, China- Casco#MW437-24.

Comprimento Fora a Fora: 129,62 metros.

Boca: 20,60 metros.

Calado: 7,40 metros.

Arqueação Bruta: 7,545 toneladas.

Porte Bruto: 8,200 toneladas.

Número de Tripulantes: 11. Potencia de Carga: Contentores: TEU: 698.

Potência de Maquina: 7,200 kW (9,789 hp), 500,00 rpm. 1 hélice CP, 149,00 rpm.

Velocidade de Serviço: 15,90 nos.

Velocidade Máxima: 16,50 nos.

Potência de Maquinas Auxiliares: 1,500 kW.

Potência de Geradores Auxiliares: 2,350 kW.

Potência de Thruster: 600,00 kW(816 bhp).

Nomes Anteriores: RBD Constantia (03/2007-06/2007), DS Blue Ocean (06/2007-10/2019), Conmar Najade (10/2019-11/2020).

 

Ficha Técnica: Paulo Peixoto


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