segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Fred Olsen Cruise Lines retira o "Black Watch" do serviço


Construído na década de 1970, O "Black Watch" é um dos navios de cruzeiro mais antigos ao serviço e agora enfrenta um futuro incerto. Substituído por um navio mais novo e maior, o antigo “Royal Viking Star" está agora á espera do que poderá ser o seu futuro depois de uma longa carreira.


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Photo //Fred Olsen Cruises

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Pequena historia do “Black Watch”


Em 1970,  é criada a Royal Viking Line como uma marca de cruzeiros de luxo. A empresa recém-formada encomenda três navios no Estaleiro Wartsila Helsinki. Em 1972, entra em serviço o primeiro navio da Royal Viking Line, o  “Royal Viking Star” com 21.847 toneladas e capacidade para 539 convidados é também o primeiro de uma série de três navios que mais tarde incluíram o “Royal Viking Sky” e o “Royal Viking Sea”.
Em 1981, o “Royal Viking Star2 entra em doca seca na Alemanha Ocidental para ser ampliado. A embarcação é alongada em quase 28 metros, recebendo novas áreas públicas e mais 200 camas adicionais.




Em 1984, a Royal Viking Line é adquirida pela Kloster, mas permanece como uma marca separada até 1988, altura em que, o navio passa a ser administrado diretamente pela Kloster Cruise, sendo a bandeira alterada da Noruega para as Bahamas. Em 1990, o “Royal Viking Star” é transferido para a Norwegian Cruise Line, sendo renomeado de “Westward” e colocado no Caribe. Em 1994º o “Westward” passa a chamar-se “Star Odyssey” e é transferido para a Royal Cruise Line após uma reforma de US $ 30 milhões. Em 1996, a Fred. Olsen Cruise Lines compra o “Star Odyssey” por US $ 55 milhões e batiza-o de “Black Watch.


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Photo//Wikipédia

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Em 2005, o navio entrou no estaleiro Blohm + Voss para uma grande reforma, recebendo novos motores e outras modernizações técnicas. 

Após 24 anos de serviço, o” Black Watch” será substituído por um navio maior e mais novo assim que os cruzeiros recomeçarem.




quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Noruega vai desenvolver navios ro-ro autónomos com emissões zero


Uma nova iniciativa norueguesa está se juntando aos esforços para desenvolver navios de navegação autónomos de próxima geração. Este novo esforço visa projetar e lançar duas barcaças ro-ro comerciais que vão operar cruzando o fiorde de Oslo, substituindo o tráfego tradicional de camiões. A meta é substituir dois milhões de quilómetros de transporte rodoviário, resultando em uma economia de 5 mil toneladas de CO2 por ano.



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Photo //Kongsberg

A Kongsberg Maritime and Massterly, uma joint venture entre a Kongsberg e a Wilhelmsen, desenvolverá e gerirá os navios da nova geração da ASKO, uma distribuidora de alimentos norueguesa. Os dois navios totalmente elétricos serão equipados cada um com a tecnologia necessária para emissão zero e operação não tripulada pela Kongsberg Maritime, enquanto a Massterly garantirá a gestão do navio e as operações seguras de seu Centro de Operações Remotas baseado em terra.




O navios, que devem ser entregues no início de 2022, foram projetados pela Naval Dynamics e serão construídas no Estaleiro Cochin, de propriedade do Estado, na Índia. A funcionalidade que permite a operação autónoma será implementada e testada após a chegada na área operacional no fiorde de Oslo. Pelas regulamentações e pela necessidade de comprovar a tecnologia, prevê-se que os dois navios operem inicialmente com tripulação reduzida, antes de passarem para viagens não tripuladas.


A ASKO, um dos maiores distribuidores de alimentos da Noruega, atualmente transporta seus produtos em mais de 800 camiões por dia. Com seus armazéns no lado oeste do fiorde de Oslo e o centro de distribuição no lado leste, o transporte rodoviário é o meio atual de ligar suas operações. Os novos navios ro-ro substituirão os veículos atuais por uma alternativa de transporte com emissão zero que também buscará provar tecnologias autónomas.


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Photo //Kongsberg


De acordo com o anúncio, a ENOVA também apoia o projeto, incluindo a infraestrutura portuária necessária, com 119 MNOK, em linha com o compromisso da sociedade norueguesa de reduzir as emissões e transferir o transporte rodoviário para o mar onde for viável.
Como a operação ASKO está dentro da jurisdição costeira da Noruega, as Autoridades Marítimas Norueguesas (NMA) também devem estar satisfeitas de que um nível de segurança suficiente foi alcançado antes de emitir uma aprovação de operação para essas embarcações. A NMA irá, portanto, acompanhar o projeto por meio de uma avaliação de risco detalhada, com base nas diretrizes IMO 1455 com relação a projetos equivalentes e alternativos, nova tecnologia, verificação e aprovação para operação. A DNV GL também apoiará esse processo como um terceiro independente.





domingo, 30 de agosto de 2020

Recordando o afundamento da corveta "NRP General Pereira d'Eça"

No dia 13 de Julho de 2016, a corveta "NRP Generel Pereira d'Éça" foi afundada ao largo do Porto Santo, a uma profundidade de 29 metros, afim de se tornar mais um recife artificial, nas vizinhanças do" N/M Madeirense", afundado para o mesmo fim em 2000.

Os trabalhos começaram logo pela manha. Por volta das sete e meia ja as maquinas e as pessoas estavam num burburinho normal para estas situações. Para colaborar na operação de afundamento da corveta, deslocaram-se ao Porto Santo os rebocadores da Apram "Ponta do Pargo" e "Boqueirão" o salva vidas do ISN "Sr. Jesus das Chagas", o salva vidas do SANAS "Salvador do Mar", e o Patrulha "NRP Cacine".








Afundamento do MV "Stellar Banner" (Video)




Logo pela manhã, o contra molhe estava cheio de embarcações  que vieram dar apoio a esta operação





Grande azafama  para tentar cumprir o estipulado

                                                                 



O cargueiro "Madeirense"



Depois de cerca de uma hora de atraso, a corveta largou o ultimo cabo e os dois rebocadores, um a proa e outro á popa afastaram-na do cais onde haviam decorridos os trabalhos de preparação para a conduzirem ao destino,












"Nearchos", ex "Lobo Marinho", um navio com história


Depois de posicionada, foram armadilhados os explosivos e também com um atraso de 40 minutos. deu-se a tão esperada explosão e a corveta afundou rapidamente, em nada se comparando com o lento afundar no ano 2000 do "Madeirense



Navio ja posicionado mas com orientação diferente do seu vizinho Madeirense,, tendo a corveta ficado com a proa virada para sudoeste e o Madeirense para nordeste como documenta uma foto do afundamento do Madeirense














A operação ferry entre Madeira e Porto Santo.