quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Em 2050 60% dos navios utilizarão o GNL como combustível.


O Gás Natural Liquefeito (GNL) tornar-se-á o combustível mais usado na indústria do transporte marítimo em 2050, é a conclusão de um recente estudo elaborado pela sociedade classificadora nórdica DNV GL.


Viking Grace, um dos primeiros navios usar GNL Photo Linde / AGA

“Costa Smeralda”, o primeiro navio da Costa Cruzeiros movido a GNL.


No referido estudo, foram analisados todos os ​​diferentes tipos de combustível, tendo em conta as especificações da frota mundial, que, desde Maio, encontra-se num processo de transformação para se adaptar aos novos limites de enxofre, que entrarão em vigor já no primeiro dia do próximo ano.
Os navios que usam GNL ou preparados para o processo de adaptação (ou retrofitting) posicionaram-se no topo do ranking elaborado pelo estudo, seguidos pelos navios alimentados a baterias, que incluem navios elétricos e híbridos, quase todos ferries. Com o desenvolvimento tecnológico da propulsão elétrica é provável que muitos operadores marítimos optem por esta tecnologia, além de outros sistemas mais flexíveis que poderão ser usados com outros combustíveis.



Os combustíveis que estão atualmente pensados e preparados para alimentar a indústria do transporte marítimo poderão ser os combustíveis do futuro. Segundo a DNV GL, os armadores e operadores terão maior probabilidade de sucesso na redução das emissões poluentes se diversificarem as opções. Apesar disso, o GNL é, cada vez mais, a opção mais procurada no momento.
Um recente estudo sul-coreano revelou que seis em cada dez novos navios encomendados serão alimentados a GNL em 2025. Segundo o relatório, cerca de 60,3% (em 2025) das novas encomendas de navios á escala mundial, serão navios movidos a GNL.





terça-feira, 17 de setembro de 2019

E-Flexer Galicia lançado na China


O novo cruise ferry da Brittany Ferries, “E-Flexer Galicia” foi lançado no estaleiro chinês Avic Weihai. O interior do navio será agora equipado nos próximos meses assim como será feita a instalação de todos os sistemas técnicos pelo mesmo estaleiro.
Paralelamente iniciou-se o corte do aço para o seu irmão gémeo Salamanca, num investimento de 550 milhões de euros.

Photo Brittany Ferries


Os dois navios, depois de concluídos, terão a seu cargo a linha de longo curso entre Portsmouth, Santander e Bilbao.
O “Galicia” deverá iniciar a sua operação no final de 2020,o “Salamanca” no segundo trimestre de 2022, e por fim o “Santoña” em 2023.




Os três novos ferries, de 42.200 toneladas de arqueação bruta, serão os maiores da frota da Brittany Ferries e terão cerca de três metros lineares para automóveis e camiões. O “Galicia” será equipado com sistemas de purificação de gases de escape. O “Salamanca” e o “Santoña” funcionarão a GNL, o que eliminará as emissões de enxofre e reduzirá as emissões de dióxido de nitrogênio em 95%.






segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Costa Smeralda com entrega adiada


O estaleiro finlandês “Meyer Turku” adiou a data de entrega navio da Costa Cruises, “Costa Smeralda”, em cerca de um mês, devido a atrasos ​​na construção, devendo entregar o navio em meados de Novembro próximo.

Photo Costa Cruises

SunStone recebe o primeiro navio de cruzeiro de expedição construído na China



A Meyer Turku justificou o atraso devido ao navio de 180.000 toneladas ser muito maior do que os navios até agora construído naquele estaleiro, associando também o fato do navio ter um sistema de propulsão de GNL, atrasou a construção.
Devido a este atraso, a Costa Cruises cancelou o cruzeiro inaugural do seu primeiro navio movido a GNL  “Costa Smeralda”. Como tal o navio iniciará o seu cruzeiro inaugural em Savona, Itália, a 30 de Novembro.



O itinerário do navio será o anteriormente programado, ou seja um cruzeiro de sete dias pelo Mediterrâneo Ocidental escalando Marselha Barcelona, Palma de Maiorca, Civitavecchia e La Spezia, O “Costa Smeralda” fará esse itinerário num cruzeiro semanal até Abril de 2021.
A Costa Cruises já emitiu um pedido de desculpas aos passageiros que tinham já o cruzeiro inaugural marcado, lamentando todos os inconvenientes e permitindo que os mesmos escolham uma nova data para efetuar o cruzeiro.