O Gás Natural Liquefeito (GNL) tornar-se-á o combustível
mais usado na indústria do transporte marítimo em 2050, é a conclusão de um
recente estudo elaborado pela sociedade classificadora nórdica DNV GL.
Viking Grace,
um dos primeiros navios usar GNL Photo Linde / AGA
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“Costa Smeralda”, o primeiro navio da Costa Cruzeiros movido a GNL.
No referido estudo, foram analisados todos os diferentes
tipos de combustível, tendo em conta as especificações da frota mundial, que,
desde Maio, encontra-se num processo de transformação para se adaptar aos novos
limites de enxofre, que entrarão em vigor já no primeiro dia do próximo ano.
Os navios que usam GNL ou preparados para o processo de
adaptação (ou retrofitting) posicionaram-se no topo do ranking elaborado pelo
estudo, seguidos pelos navios alimentados a baterias, que incluem navios elétricos
e híbridos, quase todos ferries. Com o desenvolvimento tecnológico da propulsão
elétrica é provável que muitos operadores marítimos optem por esta tecnologia, além
de outros sistemas mais flexíveis que poderão ser usados com outros
combustíveis.
Os combustíveis que estão atualmente pensados e preparados
para alimentar a indústria do transporte marítimo poderão ser os combustíveis
do futuro. Segundo a DNV GL, os armadores e operadores terão maior
probabilidade de sucesso na redução das emissões poluentes se diversificarem as
opções. Apesar disso, o GNL é, cada vez mais, a opção mais procurada no
momento.
Um recente estudo sul-coreano revelou que seis em cada dez
novos navios encomendados serão alimentados a GNL em 2025. Segundo o relatório,
cerca de 60,3% (em 2025) das novas encomendas de navios á escala mundial, serão
navios movidos a GNL.
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