sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

A Amónia pode vir a ser o combustível marítimo alternativo

Na 72.ª reunião do Comité de Proteção Ambiental Marinha (MEPC), foi adotado um esboço da estratégia inicial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa para os navios da IMO.
A IMO estabeleceu uma visão para se concentrar continuamente na redução de emissões de gases de efeito estufa no transporte internacional e eliminar as emissões de gases de efeito estufa o mais rápido possível neste século, e para atingir essas metas foram determinadas as seguintes formas.

 
Navio-propulsionado-a-amonia
Photo c-job.

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 1) Reduzir os níveis de carbono dos navios através da implementação de outras fases do índice de projeto de eficiência energética (EEDI) para novos navios

2) Reduzir as emissões de CO2, no transporte internacional, em pelo menos 40% até 2030, prosseguindo esforços para 70% até 2050.

3) Reduzir as emissões de GEE do transporte internacional o mais rápido possível e reduzir o total anual de emissões de GEE em pelo menos 50% até 2050.

Prevê-se que alcançar o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa será difícil ao usar combustíveis fósseis e que as mudanças no combustível dos navios serão inevitáveis ​​a longo prazo, sendo necessário para isso uma estratégia inicial onde se incluem: “Desenvolvimento e busca de reservas de combustíveis livres de carbono ou fósseis.” Os biocombustíveis, hidrogénio, metanol e amónia são mencionados como combustíveis alternativos, especialmente amónia, que possuem características de armazenamento relativamente superiores às do hidrogénio e são considerados neutros em carbono, sendo este o combustível com maior probabilidade de ser utilizado devido à sua baixa dificuldade técnica.



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Fonte//krs


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Austal vai construir um novo ferry catamarã de alta velocidade


O construtor de navios Austal irá construir um ferry catamarã de alta velocidade com 41 metros para a STGM Mauritius, no valor de 10,7 milhões de dolares.

Passenger-express-41
Photo Austal


A construção será realizada no novo estaleiro da Austal no Vietname. O ferry terá como base um projeto já existente da Austal, o catamarã Passenger Express 41, que pode transportar 400 passageiros em dois decks e atingir uma velocidade máxima de 31,5 nós. Serão efetuadas algumas modificações ao projeto, a pedido do cliente, antes do início da construção programado para março de 2020.

O STGM opera três embarcações de passageiros entre as ilhas do arquipélago das Comores, na costa da África, transportando mais de 100.000 passageiros anualmente. O catamarã será o primeiro ferry de construção nova do operador.
Michel Labourdere, diretor do STGM afirmou que tendo já a experiencia do excelente desempenho do Ntringui Express (Austal Hull 58), que foi originalmente entregue no Japão em 1997 e comprado pela STGM em 2013.


Fonte//Austal




quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

O pior naufrágio da história marítima ocorreu á 75 anos


Há 75 anos, um navio da Alemanha Nazi, transportando militares e refugiados, foi torpedeado, afundando-se e levando consigo cerca de 9400 pessoas, 5 mil dos quais, crianças.


Wilhelm-Gustloff
Photo Wikimedia Commons

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Em janeiro de 1945, este navio alemão foi atingido por três torpedos no Mar Báltico enquanto participava da evacuação de civis, militares e oficiais nazis que estavam cercados pelo Exército Vermelho na antiga Prússia Oriental.
A missão do navio era evacuar milhares de alemães que fugiam das tropas soviéticas durante a Segunda Guerra. O transatlântico "WilhelmGustloff" era navio de cruzeiro mais avançado do mundo, com 208,5 metros de comprimento e 25 mil toneladas e capacidade para 1880 pessoas, entre passageiros e tripulantes.

Wilhelm-Gustloff
Photo Getty Images

Cinco mortos em naufrágio no mar de Bering



Na noite de 30 de Janeiro de 1945, quando navegava nas águas geladas do Mar Báltico o navio foi atingido por três torpedos, afundando-se em menos de 45 minutos. Estima-se que 9.400 pessoas morreram no desastre, tornando-se a maior perda de vidas conhecida da história marítima.