Após a situação da pandemia do COVID-19 e devido á paragem
de milhares de navios as mudanças de tripulações estão proibidas que quase todo
o mundo, como informa a Bloomberg.
As restrições portuárias e ausência de voos
devido ao surto impossibilitam a substituição dos marítimos que ja estão há muito tempo nos navios.
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Photo //UN News |
De acordo com uma carta da Câmara Internacional de Navegação,
cerca de 100.000 marítimos precisam desembarcar dos navios para estarem de
acordo com as regras marítimas relativas a horas de trabalho seguras e
bem-estar da tripulação.
Se as restrições continuarem, ficarão disponíveis menos
navios e os custos dos fretes serão mais elevados.
À luz da situação, as regiões e as autoridades portuárias
devem considerar isenções para os marítimos, como os concedidos às companhias
aéreas e aos profissionais de saúde.
Ninguém quer se arriscar a trabalhar com uma tripulação
cansada e sobrecarregada. Os marítimos exaustos são mais propensos a angústia e
falta de motivação, o que pode levar a acidentes. Existem profissionais a bordo
de navios há 11 meses, segundo o Maritime Labor Convention.
É de vital importância para a indústria, os governos
colaborarem e estabelecerem novos protocolos que incluem verificações de
temperatura e quarentenas de 14 dias para mudanças de tripulação, a fim de
reduzir os custos dos armadores.
No geral, entre outros, o Synergy Group e a INTERCARGO
pediram que todos os portos continuassem permitindo mudanças de tripulação
devido ao aumento do número de restrições nacionais de viagens. Ao mesmo tempo,
a MPA Singapura lançou uma circular indicando as condições em que as
tripulações poderão desembarcar ou embarcar nos navios. Este é um passo para
resolver o problema atual de mudança de tripulação que muitos marítimos
enfrentam.