sexta-feira, 31 de maio de 2019

HSC Mega Jet regressa aos Açores


Já bem conhecido dos açorianos, o Mega Jet navega a caminho dos açores para a operação de verão 2019. Este ferry de alta velocidade já operou nos Açores em 2017 e 2018 fretado pela Atlânticoline.



Photos Mario Silva



O atraso com a certificação do Azores Express obrigou a Atlânticoline começar mais cedo com o Mega Jet, que deverá chegar a Ponta Delgada hoje 6ª feira para ser depois submetido a uma vistoria durante o fim de semana.
O ferry, com 77 metros e meio de comprimento e 26 de largura, tem capacidade para transportar 650 passageiros e 110 viaturas.


Photo Demitris Mentakis

Novo Catamarã da Naviera Armas começa a operar em Junho próximo





 Aguardando certificação na Grécia, continua o Azores Express. Construído em 1975, o navio foi totalmente remodelado mas ainda aguarda certificação.
A Atlânticoline garante que o Mega Jet vai assegurar o transporte dos passageiros e das motas, que vão participar, de 7 a 10 de junto, no Motor Fest na ilha de São Jorge.


"Andorinha" navegará no Douro a partir de 2020

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Projeto ecológico para uso de metanol marítimo


O consórcio Green Maritime Methanol selecionou nove navios para pesquisa e testes sobre a aplicação de metanol renovável como combustível marítimo. Foram selecionados, novos projetos, novas construções, bem como os navios existentes da Boskalis, “Van Oord”, “Royal Netherlands Navy” e “Wagenborg Shipping”.


Photo MaritimeExecutuve


Wallenius Marine projeta transportador de carros á vela


As embarcações selecionadas têm diversos tamanhos, variando entre os 40 e os 160 metros, com a tonelagem variando de 300 e 23.000 dwt e em potência instalada de 1 a 12 mW. A pesquisa para esses navios começará com a determinação do custo para implementação e uso de sistemas de combustível de metanol. Os resultados desta pesquisa serão comparados com o diesel marinho com baixo teor de enxofre.
 Cada um dos navios tem seu próprio perfil operacional específico, fornecendo uma visão específica sobre a viabilidade do metanol para um determinado tipo de navio, sua rota de navegação e velocidade de cruzeiro. Não só os navios de carga estão sendo avaliados nesta fase, como também será dada atenção a ferris, dragas e embarcações de apoio que operam em águas costeiras.

Para cada cenário, as configurações técnicas, operacionais e econômicas mais atrativas serão determinadas. As partes pretendem compartilhar e trocar conhecimentos dentro do consórcio com oportunidades para desenvolver ainda mais o metanol como combustível de transporte para o setor marítimo.
 Recentemente, o consórcio acolheu três novos participantes que fornecem conhecimentos, competências e competências adicionais ao consórcio, à Real Associação dos Armadores dos Países Baixos (KVNR), ao Bureau Veritas e ao Lloyds Register.

 A Green Maritime Methanol agora tem uma lista de parceiros que inclui: Bio MCN, Royal Boskalis, Bureau Veritas, C-Job Naval Architects, Damen Shipyards, Organização de Materiais de Defesa, Feadship, Helm Proman, Royal IHC, Instituto Naval da Holanda Real (KIM / FMW ), Associação Real dos Armadores dos Países Baixos (KVNR), Lloyds Register, MARIN, Centro de Conhecimento Marítimo (MKC), Serviço Marítimo Noord (MSN), Instituto Metanol, Porto de Amsterdão, Porto de Roterdão, Pon Power, TNO, TU Delft, Van Oord, Associação Holandesa de Importadores de Motores de Combustão (VIV), Wagenborg Shipping e Wärtsilä.



Na Noruega a Norled AS ganhou concurso para a construçao de um ferry movido a hidrogénio


O projeto é apoiado pelo TKI Maritiem e pelo Ministério Holandês de Assuntos Econômicos e Políticas Climáticas e vai até dezembro de 2020.
No início deste ano, o Porto de Antuérpia, na Bélgica, iniciou um projeto para produzir metanol sustentável como parte da sua perspetiva em ser um porto neutro em carbono.
Noutro lugar, o Methanol Institute está apoiando um projeto na Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, que será a primeira avaliação do metanol como combustível naval na Ásia.

As novas tecnologias podem tornar os navios cada vez mais ecologicos




quarta-feira, 29 de maio de 2019

Incat vai construir o maior navio de alumínio do mundo


A Incat Tasmania Pty Ltd irá construir um catamarã de 130 m de passageiros para, a Buquebus.
O ferry irá se juntar aos outros navios Incat que já operam entre a  Argentina e no Uruguai.


Photo Incat

Ferry da Baleária “Napoles” convertido a GNL


A embarcação será o maior ferry de alumínio do mundo e a nona embarcação construída pela Incat para a Buquebus. O navio com 130 metros juntar-se-á aos outros navios Incat que operam entre vários portos no Rio da Prata na Argentina e Uruguai.

Com cerca de  13 mil toneladas, a embarcação de 130 metros de comprimento e 32 metros de Boca transportará 2100 passageiros e 220 viaturas. O ferry terá maior loja duty-free do mundo instalada num navio, com mais de três mil metros quadrados.



Photo Incat



“Volcan de Timanfaya” liga Funchal a Portimão



Neste momento decorrem os trabalhos de projeto, design e engenharia. A construção começará logo que esta fase, de projeto detalhado, ficar concluída e aprovada pelo cliente.
Espera-se que o novo navio Buquebus, o casco Incat 096, tenha uma velocidade máxima superior a 40 nós. O navio será alimentado por quatro motores que usarão GNL enquanto estiverem em serviço entre a Argentina e o Uruguai.



Algumas especificações para o casco 096

Arqueação Bruta 13.000
Comprimento 130m
Boca  32m
Passageiros 2.100
Automoveis 220
Duty-Free Shop 3.000m2
Velocidade: 40+ nós
4 motores bicombustíveis (GNL)


“Mestre Jaime Feijó” já flutua



Fonte //Incat