A Stena RoRo vai converter o seu ferry “Stena Saga” num
navio-hospital com espaço para 520 doentes. A Stena RoRo demorará apenas algumas semanas
na conversão, de modo a prepará-lo para fornecer capacidade adicional de
assistência médica numa região afetada pelo coronavirus. Tudo está acordado com
autoridades da Suécia, Noruega, Dinamarca e Alemanha.
Photo//Wikimedia Commons |
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Quando o serviço de passageiros na rota Oslo, Fredrikshamn
efetuado pelo “Stena Saga” está suspenso devido ao coronavírus (covid-19) e
restrições de viagem impostas por vários países, a Stena Line transferiu o
navio para a empresa irmã Stena RoRo com o objetivo de encontrar um uso
alternativo para o navio. Uma das habilidades especializadas da Stena RoRo é a
conversão e adaptação de navios às mudanças de requisitos e necessidades. A
empresa também tem uma experiência considerável na construção de navios
hospitalares.
Atualmente, a Stena RoRo tem em construção, num estaleiro na
China, o maior navio-hospital civil do mundo, o “Global Mercy”, em nome da
instituição de caridade internacional Mercy Ships", afirmou Per Westling,
CEO da Stena RoRo.
O “Stena Saga” possui mais de 590 cabines de passageiros. De
acordo com o projeto preparado pela Stena RoRo para converter o ferry em navio
hospital, haverá espaço para 520 doentes. “Para
atender aos requisitos de assistência médica, precisamos, entre outras coisas,
reconstruir o sistema de ventilação, instalar sistemas de alarmes e
comunicações e também alterar o mobiliário dos interiores”, diz Rikard
Olsson, gestor do projeto da Stena RoRo, que tem experiência substancial com o conceção
e construção de navios hospitalares. “Além
disso, os doentes e a equipa médica devem poder ficar separados. Podemos fazer
o que precisa ser feito em duas a três semanas. ”
No entanto, o ferry convertido não será equipado para
tratamento de cuidados intensivos. "A
ideia é prestar assistência a doentes de COVID-19 que precisam de cuidados
hospitalares, mas não de terapia intensiva", diz Per Westling. “Também pode haver necessidade de camas para doentes
que deixaram os cuidados intensivos, mas ainda precisam de cuidados médicos por
mais algum tempo. Provavelmente, é principalmente uma questão de poder aliviar
a carga em hospitais convencionais. ”
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Fonte//Prnewswire