A Svitzer vai sair de Portugal, colocando assim termo a 14
anos de atividade, anunciou hoje a empresa do grupo escandinavo A.P. Moller,
anunciando a venda do seu negócio de reboque à Pioneiro do Rio e ao Grupo Sousa
não divulgando os montantes envolvidos.
A companhia de reboques e serviços marítimos do grupo Maersk
estabeleceu-se em Portugal em 2005 e opera nos portos de Lisboa, Setúbal e
Sines. O negócio com a Pioneiro do Rio e com o Grupo Sousa, engloba a frota de 15 rebocadores e respetivas
tripulações, além do pessoal de terra.
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A empresa de amarração Pioneiro do Rio, detida pelo catual
Administrador Delegado da Svitzer Portugal, Rui Cruz e por Ana Margarida
Severino, contará como parceiro neste negócio, com o Grupo Sousa.
«Esta é uma
oportunidade empolgante e estamos ansiosos para expandir da atracação para o
ramo de reboque. Já nos reunimos várias vezes com Svitzer e lamentamos vê-los
sair de Portugal. Mas temos a sorte de contar neste novo projeto com pessoas
com muita experiência e know–how para garantir nosso sucesso futuro»,
comentou Ana Margarida Severino, atual diretora administrativa da Pioneiro do
Rio.
Rui Cruz, atual diretor administrativo da Svitzer Portugal,
lembrou que a Svitzer «elevou
significativamente os padrões da atividade de rebocagem em Portugal» e que
agora é altura de capitalizar «a
oportunidade de perseguir com a Pioneiro do Rio este caminho de alta qualidade
e segurança para o benefício de nossos clientes», realçando o «privilégio»
de contar com o Grupo Sousa, «prova da
solidez do projeto».
Luís Miguel Sousa, CEO do Grupo Sousa, declarou: «Estamos entusiasmados com a parceria. As atividades
portuárias e marítimas estão no centro dos nossos negócios e este projeto é,
portanto, um ajuste perfeito. Estamos procurando permanentemente novas
oportunidades para consolidar nossa estratégia de crescimento e investir neste
empreendimento com esses parceiros é uma oportunidade que não poderíamos perder».
A Pioneiro do Rio e o Grupo Sousa irão adquirir
integralmente as duas empresas portuguesas da Svitzer, num negócio que inclui
tripulação, bem como a frota de rebocadores da Svitzer Portugal. A transação
está sujeita a apresentação obrigatória junto da Autoridade da Concorrência.
Sujeito a obter aprovação da Autoridade da Concorrência, espera-se que o fecho
do acordo ocorra no segundo semestre de 2019
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Fonte//RevistaCargo
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