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sábado, 9 de maio de 2020

Draga faz explodir provável bomba da Segunda Guerra Mundial


Na véspera do 75º aniversário da vitória na Europa na Segunda Guerra Mundial, a draga de sucção de arrasto “UKD Marlin” encontrou o que pode ter sido uma lembrança da Grande Guerra Mundial.


UKD-Marlin
Photo///ABP


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A draga  “UKD Marlin” realizava dragagens de manutenção de rotina no estuário de Humber, quando a tripulação ouviu um estrondo e viu uma pluma na água a cerca de 40 metros do lado do porto.
A ABP acredita tratar-se de um pequeno dispositivo explosivo, enterrado no lodo e na areia, e quando movimentado pela draga, explodiu sem no entanto causar danos ou feridos.
O material bélico não detonado da Segunda Guerra Mundial é encontrado regularmente nas águas do Reino Unido, mas a ABP diz que esses incidentes são muito raros em áreas rotineiramente dragadas, como o estuário de Humber.


"É um lembrete dos perigos cotidianos enfrentados pelas pessoas durante a Segunda Guerra Mundial. Felizmente, não houve feridos e não causou danos, e nossos colegas podem continuar a dragar, o que é vital para manter o regular abastecimento ao Reino Unido ", disse o diretor da ABP Humber, Simon Bird, em comunicado.
A equipe de pesquisa da ABP realizou uma pesquisa detalhada da área antes de retomar os trabalhos.


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Fonte//BusinessLive


segunda-feira, 27 de abril de 2020

O areeiro "João Gabriel"


A extração de areia nos mares da costa sul da Madeira é necessária para a construção civil, e, apesar de nos tempos atuais as dragas (areeiros) utilizadas serem de grandes dimensões, modernas e utilizando o sistema de sucção, nas ultimas décadas do século passado eram um pouco diferentes, utilizando gruas que com baldes de dragagem retiravam a areia do fundo do mar. 


João-Gabriel-no-Funchal
João Gabriel no Funchal Photo// Yvon Perchoc.


O cargueiro "Madeirense"



Muitos ainda se lembram do chiar dos cabos e do roncar das gruas, dos areeiros que descarregavam na pontinha, no sítio onde atualmente atraca o Lobo Marinho, onde diariamente eram descarregadas milhares de toneladas de areia.
Entre esses areeiros havia um, o “João Gabriel” que em 1989 ingressou na frota de areeiros da Madeira. Construido na Alemanha em 1953, como “Sabine”, manteve, este nome até 1962 passando a chamar-se “Heinrich Hupfeld” Em 1974 foi renomeado de, “Le Canisy” nome que deteve até vir para a Madeira e ser batizado de “João Gabriel”.

Nome: JOAO GABRIEL.
Tipo: Draga.
IMO: 5145867.
Bandeira: Portugal.
Donos e Operadores: Empresa de Areias da Madeira Lda.- Funchal, Madeira, Portugal.
Classe: Bureau Veritas.
Ano de Construcao: 1953.
Estaleiro: Schiffswerft Peters Wewelsfleth Peters- Wewelsfleth, República Federal da Alemanha- Casco#64/469.
Comprimento Fora a Fora: 56,88 metros.
Comprimento entre Pp: 52,41 metros.
Boca Maxima: 8,54 metros.
Pontal: 4,60 metros.
Calado: 4,16 metros.
Arqueacao Bruta: 654,00 toneladas.
Arqueacao Liquida: 431,00 toneladas.
Porte Bruto: 909,00 toneladas.
Potencia de Maquina: 213,00 kW (290,00 hp). 1 helice FP.
Potencia de Gerador Auxiliar: 90,00 kW.
Nomes Anteriores: Sabine (01/1953-1962), Heinrich Hupfeld (1962-1974), Le Canisy (1974-1989).
Classificado como existência continuada em dúvida em Agosto de 2010.


Marbella Explorer no Funchal



Informação cedida por Paulo Peixoto



domingo, 17 de novembro de 2019

C-Job apresenta draga autônoma submersível

A C-Job Naval Architects desenvolveu uma solução de dragagem inovadora que mantém a promessa de ser mais limpa e sustentável do que nunca.
A dragagem é um processo de uso intensivo de energia, com bombas poderosas para levantar o sedimento e a água do leito do mar. A draga autónoma de manutenção subaquática C-Job (AUMD) foi projetada para fornecer uma solução que não é só limpa e sustentável, mas também oferece custos operacionais substancialmente mais baixos.
A C-Job revelou o design do AUMD na Conferência Marítima e Portuária de Tecnologia e Desenvolvimento (MTEC) e na Conferência Internacional sobre Navios de Superfície Autónomos  (ICMASS) em Trondheim, na Noruega.
Este projeto de draga exclusivo desenvolvido pelo departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da C-Job foi criado especificamente para manutenção de portos. A equipa de P&D aproveitou as oportunidades e as soluções existentes para os navios autónomos, e concebeu este projeto de draga submersível.
Esse design exclusivo é sustentável, pois requer significativamente menos energia em comparação com uma draga convencional. O AUMD está equipado com uma bateria de 16MWh que fornece energia suficiente para 12 horas de dragagem.


O fato de operar submersa também aumenta a operacionalidade, pois não está sujeita aos movimentos das ondas, e faz toda a operação de dragagem submersa. Só precisa emergir para reparações, manutenção e carregamento das baterias. O AUMD tem o mesmo volume da tremonha que a draga tradicional, embora o comprimento total do projeto da C-Job tenha sido reduzido em 20%.
.Tim Vlaar, diretor técnico da C-Job, diz: “Para que embarcações autónomas como a Draga de Manutenção Subaquática Autónoma se tornem realidade, é necessário mais trabalho e exige que todos os interessados, como, autoridades portuárias, empresas de tecnologia autónoma e clientes iniciantes, juntem esforços. Obviamente, também é necessário o desenvolvimento contínuo de projetos de embarcações autónomas para explorar completamente as possibilidades


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Fonte//C-Job