Vai chamar-se PivotBuoy, irá funcionar nas Canárias (Espanha)
e será a primeira a contar com o novo sistema de amarração de ponto único (SPM
– Single Point Mooring) da X1 Wind.
Este novo sistema de amarração de ponto único, vai permitir
reduzir significativamente o custo da energia eólica marítima flutuante e será
em breve uma realidade!
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Photo//Portal Energia |
Plataforma eólica Flutuante PivotBuoy
Esta plataforma eólica flutuante PivotBuoy será a mais
inovadora do mundo, e poderá ser vista em águas espanholas. Mais precisamente
na zona de ensaios da Plataforma Oceânica localizada nas Ilhas Canárias
(PLOCAN).
Este novo sistema de ancoragem permite reduzir o peso da
plataforma em cerca de 80% e os custos totais baixam para cerca de 50%, o que
faz com que esta nova eólica seja bastante mais competitiva.
O objetivo deste projeto é validar as vantagens do sistema
PivotBuoy e outras inovações chave para reduzir os custos de instalação,
operação e manutenção, abrindo assim caminho para alcançar os 50€/MWh nos
parques eólicos comerciais.
O consórcio liderado pela X1 Wind, e onde também há o
contributo de empresas como EDP ou DNV GL, terminaram em março o desenho da
PivotBuoy, estando já pronta para ser fabricada, sendo testada com uma
plataforma parcial, aplicada a uma turbina Vestas V29.
A ligação à rede elétrica espanhola do primeiro protótipo
está prevista para o outono deste ano, e isso porque foi já iniciada a sua
construção em Santander (através da empresa Degima, sócio do consórcio), sendo
depois montada nas Ilhas Canárias antes de ser instalado na zona de ensaios de
PLOCAN. É também nesta zona de ensaios que se encontra instalada a plataforma
da Enerocean, de dupla turbina eólica.
Instalações a maiores profundidades
Outro benefício da tecnologia da PivotBuoy, replicada pela
EIT InnoEnergy, que é considerada a pioneira da inovação de energia sustentável
na Europa, é que esta plataforma eólica flutuante pode ser instalada a uma maior
profundidade, do que a maioria das atuais soluções eólicas flutuantes. Esta
tecnologia vem assim abrir permitir o acesso a centenas de locais que antes
eram tecnicamente ou comercialmente inacessíveis.
O sistema combina ainda as vantagens do sistema de amarração
por ponto único (SPM) com o dos sistemas de plataforma de cabos de tensão (TLP
– Tension-Leg Platform) e um desenho estrutural direcionado a favor do vento
mais eficiente, permitindo assim uma redução radical do peso das estruturas
eólicas flutuantes, quando comparado com outros sistemas semi-submersíveis
atuais.
O desenvolvimento deste projeto teve o apoio financeiro
Comissão Europeia no total de 4 milhões de euros.