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domingo, 5 de abril de 2020

Patrulha venezuelano afundou depois de colidir com navio de cruzeiro

Um patrulha da Marinha venezuelana afundou depois de colidir com um navio de cruzeiro de expedição no início desta semana. O incidente ocorreu em 30 de março de 2020 em águas internacionais da ilha de La Tortuga.
A Columbia Cruise Services afirma que o seu navio , o “RCGS Resolute”  ex "Hanseatic" da Hapag Lloyd, com 32 membros da tripulação e sem passageiros foi sujeito a um ato de agressão por parte da Marinha da Venezuela enquanto o navio pairava ao largo da costa da ilha enquanto fazia alguma manutenção de rotina antes da chegada a Willemstad, Curaçao. 



Patrulha-Naiguatá
Photo//GCaptain

HSC “Atlantic Express” sofre acidente no porto de Colónia


Pouco depois da meia-noite, o navio de cruzeiro foi abordado por um navio da Marinha venezuelana, que via rádio questionava as intenções da presença do “RCGS Resolute” e dando a ordem de seguir para Puerto Moreno na Ilha De Margarita. O “RCGS Resolute” navegava em águas internacionais na altura. O capitão queria reconfirmar esse pedido específico, resultando em um desvio grave da rota programada da embarcação”, afirmou um comunicado da Columbia Cruise Services.
Enquanto o comandante estava em contato com a sede, foram disparados tiros e, logo em seguida, a embarcação da marinha se aproximou do lado de estibordo, como muita velocidade e num ângulo de 135 ° colidindo propositadamente com o “RCGS Resolute”. A embarcação da Marinha continuou a empurrar o navio a estibordo numa aparente tentativa de virar a proa do navio em direção às águas territoriais venezuelanas ”, acrescentou.



RCGS-Resolute
Photo//BBC

"Volcan de Teneguia" com incendio a bordo



A Marinha da Venezuela classificou a ação do “RCGS Resolute” de covarde e criminosa, acusando o navio de não parar. A Marinha ainda afirmou que o navio patrulha “Naiguatá” estava a fazer controlo do tráfego marítimo quando foi atingido pelo “RCGS Resolute”.
A Columbia Cruise Service informou que o “RCGS Resolute” permaneceu na zona por mais de uma hora e alertou o Centro de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCC) do Curaçao, que finalmente ordenou que o navio seguisse para Willemstad, onde permanece ancorado.
O “Naiguatá” é um patrulha costeiro de 80 metros, pertencente à Marinha Venezuelana



Navio abandonado encalha na costa irlandesa


Fonte//Gcaptain


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Marinha venezuelana ameaça navio de ajuda humanitária


Uma embarcação da Marinha venezuelana ameaçou abrir fogo sobre um navio de Porto Rico que transportava ajuda humanitária no passado sábado. A bordo estavam seis cidadãos americanos, tendo o governador porto-riquenho Ricardo Rosselló afirmado que já havia informado o governo dos EUA sobre o ocorrido.


                                                        PC-21 Guaiquerí Marinha Venezuela, Photo Wikipedia



O navio de bandeira de Vanuatu, carregando cerca de 200 toneladas de alimentos e remédios em nove contentores, foi ameaçado após entrar nas águas territoriais venezuelanas e foi obrigado a retirar para Curaçao.
 A Venezuela tem vindo a enfrentar turbulências políticas e econômicas nos últimos anos, e pelo menos 2,7 milhões de pessoas fugiram do país desde 2015. A violência continua no país onde o presidente Nicolás Maduro enfrenta uma oposição em crescimento. Maduro, apoiado pela Rússia, Cuba e China, diz que as ajudas humanitárias abririam o caminho para uma intervenção militar dos EUA.

O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, é apoiado pelos EUA. Guaidó declarou-se presidente interino no mês passado depois de alegar irregularidades nas eleições de 2018, que tornaram a liderança de Maduro ilegítima.

O senador norte-americano Rick Scott, da Flórida, estado onde vive uma das maiores comunidades porto-riquenhas do país, disse que os EUA não tolerariam ameaças contra cidadãos americanos. Scott tem criticado o governo venezuelano e publicadas várias ameaças via Twitter na última semana.