O navio graneleiro com bandeira do Panamá, o “Top Grace”,
que foi detido na África do Sul no mês passado depois de ter sido atirado ao
mar duas pessoas clandestinas ao largo
da costa de KwaZulu-Natal, de acordo com a Autoridade de Segurança Marítima da
África do Sul (SAMSA) .
Photo SAMSA |
HMM lançou o maior porta-contentores do mundo
Na ultima quinta-feira o navio foi libertado em Richards Bay
, mas com na um aviso severo aos navios que atravessam as águas da África do
Sul de que eles serão submetidos as maiores penalizações criminais sempre que
se verifiquem transgressões ás leis marítimas do país.
Segundo a SAMSA, pensa-se que os dois clandestinos haviam
embarcado no navio "Top Grace" enquanto estava atracado em Maydon
Wharf, em Durban, na segunda-feira 23 de março de 2020, tendo trepado pelos
cabos de amarração e escondendo-se no compartimento da amarra.
Os dois clandestinos, ambos tanzanianos, alegaram que,
depois de serem descobertos foram atirados ao mar pela tripulação numa jangada
improvisada, com coletes salva-vidas e algumas garrafas de água. Eles disseram
às autoridades que passaram dois dias no mar antes chegarem á praia de
Zinkwazi, na costa norte de Kwa-Zulu Natal. Após esse incidente, o navio atracou
no porto de Richards Bay tendo ficado detido.
O comandante e tripulação foram acusados e condenados por
tentativa de assassinato e libertados após o pagamento de uma multa que foi
paga em 23 de abril e a detenção do navio foi imediatamente suspensa ”, afirmou
a SAMSA em comunicado.
A SAMSA avisou que todos os navios que navegam pelas águas
territoriais da África do Sul a todos os navios e operadores de navios que ajam
com responsabilidade durante este período de incerteza. O tratamento inadequado
das pessoas clandestinas não será tolerado em
SAMSA informou ainda que os navios que naveguem nas águas territoriais
do país a não hesitarem em pedir assistência, caso dela necessitem, durante
esse período da pandemia global de Covid-19.