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sábado, 25 de abril de 2020

Navio graneleiro detido na África do Sul, por atirar clandestinos ao mar


O navio graneleiro com bandeira do Panamá, o “Top Grace”, que foi detido na África do Sul no mês passado depois de ter sido atirado ao mar  duas pessoas clandestinas ao largo da costa de KwaZulu-Natal, de acordo com a Autoridade de Segurança Marítima da África do Sul (SAMSA) .


Top-grace
Photo SAMSA

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Na ultima quinta-feira o navio foi libertado em Richards Bay , mas com na um aviso severo aos navios que atravessam as águas da África do Sul de que eles serão submetidos as maiores penalizações criminais sempre que se verifiquem transgressões ás leis marítimas do país.
Segundo a SAMSA, pensa-se que os dois clandestinos haviam embarcado no navio "Top Grace" enquanto estava atracado em Maydon Wharf, em Durban, na segunda-feira 23 de março de 2020, tendo trepado pelos cabos de amarração e escondendo-se no compartimento da amarra.

Os dois clandestinos, ambos tanzanianos, alegaram que, depois de serem descobertos foram atirados ao mar pela tripulação numa jangada improvisada, com coletes salva-vidas e algumas garrafas de água. Eles disseram às autoridades que passaram dois dias no mar antes chegarem á praia de Zinkwazi, na costa norte de Kwa-Zulu Natal. Após esse incidente, o navio atracou no porto de Richards Bay tendo ficado detido.
O comandante e tripulação foram acusados e condenados por tentativa de assassinato e libertados após o pagamento de uma multa que foi paga em 23 de abril e a detenção do navio foi imediatamente suspensa ”, afirmou a SAMSA em comunicado.

A SAMSA avisou que todos os navios que navegam pelas águas territoriais da África do Sul a todos os navios e operadores de navios que ajam com responsabilidade durante este período de incerteza. O tratamento inadequado das pessoas clandestinas não será tolerado em
SAMSA informou ainda que os navios que naveguem nas águas territoriais do país a não hesitarem em pedir assistência, caso dela necessitem, durante esse período da pandemia global de Covid-19.



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Fonte//SAMSA