A companhia portuguesa Transinsular venceu o concurso
público internacional lançado em Janeiro do ano passado para transporte
marítimo inter-ilhas em Cabo Verde, e segundo o mesmo concurso deveria ficar
com 75% do capital da sociedade concessionária, com os restantes 25% a ficarem
reservados aos armadores locais que operaram as ligações até ao momento.
Photo Porto da Calheta |
Imagem Transportesenegocios |
NM Monte da Guia recebe estaçao metereologica automatica do IPMA
Porém, a rejeição do modelo por parte dos armadores de Cabo
Verde, que chegaram a ameaçar com o recurso à via judicial, motivou um processo
negocial tripartido, que resultou na nova estrutura onde 51% é detido pela
Transinsular e 49% pelos parceiros locais
A nova empresa que detém a concessão do serviço público de
transporte marítimo inter-ilhas de passageiros e mercadorias, fica por isso
obrigada ao cumprimento das obrigações de serviço público, e por isso tendo
também direito a receber indemnizações compensatórias nos termos definidos no
contrato.
A Transinsular lidera a nova empresa que assegurará as
ligações inter-ilhas, assegurando ligações com, todas as ilhas, com o número de
escalas a variar em função da dimensão do mercado, sendo que nenhuma ficará
mais de 48 horas sem transporte marítimo. Até agora estas ligações, eram caracterizadas
por uma oferta irregular, sem qualidade nem segurança, segundo os responsáveis
políticos de Cabo Verde.
A ligação São Vicente/Santo Antão/São Vicente terá 21
viagens semanais, sendo este o maior número de viagens entre ilhas.
Photo Agricultura e Mar Atual |
Porta contentores com design aerodinâmico permite economizar combustível
O Grupo ETE, que detém a Transinsular, tem feito um grande investimento
em Cabo Verde, tendo inclusivamente criado ali participada que detém o único navio
de bandeira daquele país autorizado a operar no mercado internacional ,o "Pontado Sol".
Fonte//Transportesenegocios