A RMS Titanic Inc. tem os direitos, segundo a lei do
Almirantado, para resgate no local e recuperou cerca de 5.500 artefactos desde
seu primeiro mergulho em 1987. Sua última expedição ao local foi em 2010,
quando concluiu uma pesquisa em vídeo 3D do navio.
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Num tribunal federal apresentado nesta semana, a empresa
solicitou o direito de recuperar o equipamento rádio, sem fio Marconi do “Titanic”,
que está em compartimentos no convés superior. Uma visita recente constatou que
a embarcação está se deteriorando mais rapidamente do que o esperado devido a
uma combinação de correntes, bactérias que consomem ferro e corrosão da água
salgada, e a RMS Titanic Inc., demonstrou preocupação de que a sala de rádio da
embarcação possa em breve ser destruída “enterrando
para sempre os restos da rádio mais famosa do mundo”.
Em 1912, época do naufrágio do “Titanic”, o radio Marconi era
uma tecnologia relativamente nova no transporte marítimo, e o sinal SOS do
navio tornou-se parte da historia do naufrágio. O operador de rádio do “Titanic”,
Jack Phillips, permaneceu em seu posto e continuou a transmitir um sinal de
socorro (alternando SOS com o antigo código "CQD") até que a
embarcação ficou sem energia elétrica. Ele não sobreviveu ao naufrágio, mas
seus esforços trouxeram a assistência de navios como o “Carpathia”, que salvou
cerca de 700 passageiros e tripulantes. Sem a transmissão sem fio, seria improvável
que tivesse havido algum tipo de resgate a tempo.
O pedido da RMS Titanic Inc. de recuperar o rádio ocorre
quase ao mesmo tempo que a entrada em vigor de um novo tratado para proteger o “Titanic”
. Os EUA e o Reino Unido ratificaram um acordo que dá às nações o direito de
regular as operações de turismo e salvamento no local dos destroços. Até agora,
o “Titanic” estava sujeito apenas à lei do Almirantado e às proteções
oferecidas como património da UNESCO.
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